No dia 5 de dezembro, professores e estudantes de Brasilia refundaram a Frente Nacional Escola Sem Mordaça, criada em 2016 em referência à luta contra o Projeto de Lei (PL) 7180/2014, conhecido como “Escola sem Partido”.
A Frente também lançou um manifesto reforçando a oposição da comunidade educacional ao projeto da “escola sem partido”, que vem sendo articulado pela direita golpista e a extrema-direita que está se organizando no Brasil.
O manifesto defende que a escola precisa ser respeitada como espaço democrático de pluralidade, que valoriza a liberdade de pensamento, já tão raro nas escolas.
Esse é apenas o início da mobilização. Para combater e derrotar os ataques da extrema-direita, é preciso ir além. É preciso formar comitês de solidariedade e de luta em todos os sindicatos de professores e também nas próprias instituições de ensino, a fim de realizar um enfrentamento na prática, com mobilizações coletivas nas escolas para demonstrar o apoio aos professores e o repúdio à extrema-direita.
É necessário intensificar a mobilização, por meio dos comitês de luta contra o golpe e desenvolver uma luta permanente contra direita no interior das escolas e universidades. É preciso fazer os fascistas baixarem a cabeça por meio da força da mobilização da juventude, dos estudantes e professores.
E preciso expulsar os fascistas de todos os estabelecimentos educativos, porque eles são os maiores inimigos da educação e do ensino público.