Desde 2015, quando Jeremy Corbyn ganhou a presidência do Partido Trabalhista da Inglaterra e, de forma impressionante, aglutinou e ampliou o partido, angariando grande parte da esquerda inglesa, a direita imperialista tenta destruí-lo, com o apoio da imprensa venal que produz “notícias” como se fossem verdadeiras.
Corbyn está com a total maioria do partido, dos trabalhadores, dos sindicatos e da juventude. Sua força frente a Theresay May é descomunal: sua vitória nas urnas parece irrefreável.
Corbyn está sendo caluniado de diversas formas: chamado de impopular entre os que o apóiam, traidor, machista e agora anti-semita.
O governo israelense é um destruidor de palestinos, massacra diariamente os habitantes na faixa de Gaza e na Cisjordânia. Qualquer um que defenda o direito dos palestinos vai ser acusado de ser anti-semita.
A imprensa golpista e imperialista se baseia em acusações sem qualquer base e cria as famosas “Fake News” que tanto dizem desprezar. Os supostos apoios a anti-semitas não são pura suposição que se tornam fatos nas mãos dos jornalecos e da imprensa marrom britânica: essas duas são as oficiais dos direitistas.
Mesmo com a difamação constante da imprensa, os trabalhadores e estudantes não acreditam mais na imprensa inglesa. O jornal The Sun, maior propagador das calúnias foi avaliado o menos confiável de todos os jornais principais em pesquisa levada pela Ipsos Mori no ano passado.
Os poucos proprietários que controlam 71% dos jornais ingleses estão em total descrédito. Assim como no Brasil, criam boatos e as tratam como verdade; mas o povo não se deixa levar por essa imprensa ridícula e capciosa.
A eleição de Corbyn é inaceitável pela burguesia imperialista. Se eleito, corre o perigo de um golpe, militar ou parlamentar na Inglaterra. É por isso também que recebe um amplo dos trabalhadores e de suas organizações, como mostra a pesquisa acima. Os judeus apóiam Corbyn. Os que não apóiam são a favor da política destrutiva, devastadora e assassina do Estado de Israel.