O ministro da saúde do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, Matt Hancock, publicou, hoje (2), na sua conta do Twitter, que a Agência Britânica de Regulação de Medicamentos e Cuidados de Saude (MHRA, na sigla em inglês) autorizou a distribuição da vacina criada pelo consórcio Pzifer/BioNTech. As vacinações pelo Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla original) devem começar nas próximas semanas. A notícia era aguardada, porém esperava-se o anúncio apenas no fim do mês.
Segundo as empresas envolvidas na criação da vacina, os resultados mostraram mais de 90% de eficiência na imunização das pessoas. Entretanto, deve-se lembrar que a eficácia só é confirmada 28 dias após a primeira dose da vacina. Além disso, a vacina deve ser armazenada em temperaturas baixíssimas, tornando quase impossível que seja utilizada em países mais pobres sem que haja um gigantesco investimento.
No Brasil, a vacina do Pfizer/BioNTech, a principio, não será utilizada, pois o sistema de vacinação nacional não possui capacidade para transportar e armazenar a vacina em temperatura que não em 2º e 8º Celsius.
A notícia, apesar do seu aspecto positivo, deve ser vista com ressalvas. Primeiramente, ela não garante a total imunização da pessoa. O segundo ponto é que não é garantida que a proteção será perene, ou seja, pode haver a necessidade de uma dose de reforço após um ano, o que é um grande negócio para a indústria farmaceutica, que poderá lucrar diversas vezes com a doença.