O regime Ucraniano, fruto do golpe de 2014 com participação de grupos fascistas, está envolvido com prisões secretas em diversas cidades da Ucrânia, como Mariúpol, Kramatorsk, Járkov e Krasnoarméisk, organizadas pelo grupo paramilitar Batalhão Azov, grupo neozista fundado e comandado por um ultranacionalista, Andri Biletski. Essas prisões secretas decorrem da perseguição política desencadeada pelo governo contra os separastistas do leste do país e outros ativistas e opositores ao regime extremista.
Uma investigação feita por jornalistas, que conseguiram encontrar com algumas dessas pessoas que ficaram nessas prisões secretas, possui relatos de tortura, estupro e abuso e que alguns de seus algozes chegaram a participar das recentes eleições parlamentares na Ucrânia.
Konstantín Afónchenko, morador de Donbass, foi preso no aeroporto enquanto estava a caminho de Nova Odessa. Ele tinha o contato de um jornalista russo em seu celular e isso foi o suficiente para os membros da Guarda Nacional Ucraniana acharem que ele deveria ser preso e torturado. Afónchenko foi torturado com injeções que o faziam ter alucinações o suficiente para confessar qualquer coisa, mesmo que não estivesse envolvido, inclusive que poderia até reconhecer que matou o ex-presidente dos EUA, John Kennedy, de tão pesada que era a droga nas injeções.
O nível de tortura chegou ao ponto de os guardas exigirem que ele estuprasse outra prisioneira, que estava dopada em outra cela. Além disso, os prisioneiros também foram usados como alvo humano no tiro ao alvo dos militares ou eram enviados a campos minados. Ainda não se sabe ao certo o número de pessoas presas nessas prisões clandestinas, enquanto o governo da Ucrânia afirma que há somente 101 pessoas, Daria Morózova, provedor de Justiça da autoproclamada República Popular de Donetsk, afirma que procuram por pelo menos 249 pessoas. É isso o que os extremistas estão dispostos a fazer, com apoio do imperialismo, com seus opositores.