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Reforma da Previdência: um ano de sonegação dos patrões

Os capitalistas são os únicos responsáveis pela crise da Previdência, que arquem com a crise que eles próprios criaram

Na semana passada, completou-se um ano que a proposta do governo golpista da “Reforma” da Previdência Social foi aprovada pelo reacionário Congresso Nacional.

Naquele período, antes da aprovação, havia toda uma campanha da venal imprensa capitalista da “necessidade” da mudança nos critérios para as aposentadorias, ou seja, prejudicando os trabalhadores, com a justificativa de conter um suposto déficit no fundo e, da promessa do governo em cobrar dos grandes devedores, bancos e grandes empresas, dívidas de centenas de bilhões de reais.

Passado um ano da “reforma” o que se viu na realidade foi um ataque sem precedentes às conquistas e direitos dos trabalhadores com o aumento do tempo de contribuição, diminuição do valor da aposentadoria e, em contrapartida a manutenção e o aumento do calote dos capitalistas. Somando os 500 maiores devedores junto ao INSS, tais como a Vale do Rio Doce, JBS, Banco Itaú, Bradesco, Caixa Econômica Federal, dentre outros, devem, segundo os últimos dados de 2019, cerca de R$ 374 bilhões.

Nesse sentido não pode haver dúvida de que para os patrões e seus governos quem deve pagar o pato da crise, consequência da orgia capitalistas, são os trabalhadores. Antes da aprovação da “nova reforma” da previdência social, para justificar o ataque aos direitos dos trabalhadores se utilizaram da conversa fiada de que a previdência estaria quebrada e, que a “reforma” vira para sanear as contas da instituição. Primeiramente, tal justificativa não tinha base nos dados estatísticos. Estudos já mostravam que o problema da previdência está na forma manipulada com que os economistas do governo fazem o cálculo de seu balanço. O cálculo usado pela equipe econômica para mostrar um suposto rombo na Previdência levava em consideração apenas as receitas arrecadadas de empregados e empregadores, desconsiderando a arrecadação por impostos. Além das contribuições do próprio trabalhador, o sistema de aposentadorias também conta com arrecadação por CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e as receitas de concursos de prognóstico (resultado de sorteios, como loterias e apostas), incluindo essas receitas, há superávit nas contas da previdência. Com esse superávit deixava evidente que não havia qualquer crise na Previdência, como procuravam afirmar. Em segundo lugar, a “promessa” do governo ilegítimo Bolsonaro de cobrar os grandes devedores, após um ano, se mostrou um verdadeira maracutaia. É muita ingenuidade acreditar que um governo golpista irá se contrapor aos interesses dos grandes financiadores do golpe de Estado, que derrubou um governo legitimamente eleito, via reacionário Congresso Nacional que, teve como consequência a prisão do ex-presidente Lula para pavimentar a fraude das eleições de 2018 onde elevou ao status de presidente da República um fascista.

A “reforma” da previdência social é parte do plano do imperialismo e da direita, com o aprofundamento da crise de 2008, de aprofundar os ataques contra a população, ou seja, uma política duríssima para a salvação dos grandes monopólios capitalistas e esse plano de salvação tem que ser feito à custa de um ataque profundo, generalizado, contra as massas populares, contra os trabalhadores, etc.

O perdão da dívida da Previdências Social para os capitalistas é parte da política do golpe.

Os capitalistas são os únicos responsáveis pela crise da previdência. Quando a economia vai bem, o trabalhadores nada recebe, quando vai mal, arca com todo o custo da crise. Que os patrões arquem com a crise que eles próprios criaram.

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