A ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) possui 106 mil funcionários diretos, concursados, com contratos regulamentado pela CLT (Consolidação da Leis Trabalhistas), destes, 6.800 são trabalhadores que aposentaram na empresa, mas continuam trabalhando devido o salário de aposentado no Brasil ser reduzido em mais de um terço do salário da ativa.
Além disso, os aposentados no Brasil que trabalham em estatal, como os Correios e são regidos pela CLT, recolheram todo mês, durante sua vida profissional, 11% de seus salários para o INSS (Instituto Nacional Seguridade Social) e portanto, pela legislação brasileira, não podem ser demitidos sem que o empregador tenha que pagar 40% do montante de seu FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), como multa pela rescisão trabalhista. (Constituição Federal de 1988, artigo 37°, parágrafo 10).
O governo golpista de Jair Bolsonaro, eleito de forma fraudulenta no Brasil, apresentou ao Congresso Nacional, nos primeiros meses de seu governo, uma PEC (projeto de Emenda Constitucional) que modifica várias regras constitucionais sobre a Previdêndia Pública no país, a tal famigerada Reforma da Previdência.
Entre esses mudanças, a reforma da previdência dos golpistas, propõe modificar o artigo 37, parágrafo 10, desonerando as estatais de pagar 40% nas demissões dos aposentados, o que levará a demissão de todos 6,800 aposentados dos Correios, e de outras estatais.
Uma política combinada para limpar os quadros de funcionários das Estatais, e facilitar ainda mais a privatização dessas empresas.
Os trabalhadores dos Correios devem defender o direito dos aposentados continuarem a atrabalhar nas Estatais, e lutar contra a famigerada reforma da previdência, através da formação de comitês de luta contra o golpe, pelpo Fora Bolsonaro e todos os golpistas, e pela Liberdade de Lula.