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Redução do PIB pela 20ª vez consecutiva

Economia ladeira abaixo. Semana após semana, já são 20 consecutivas, desde meados de fevereiro, o “órgão oficioso” que mede a expectativa da evolução do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 2019, não para de cair.

O último Boletim Focus, emitido todas as segundas pelo Banco Central, baseado em pesquisa durante a semana precedente entre os principais agentes financeiros do país, voltou a estimar uma nova projeção negativa para o PIB.

Com relação à semana anterior, a estimativa caiu 0,1%, de 0,82% para 0,81%. Em 8 de fevereiro a expectativa do mercado para o PIB de 2019 era o de um crescimento de 2,5% para o ano. De lá para cá, a queda tem sido constante e ao que tudo indica, a tendência para um crescimento de 0% ou mesmo abaixo desse patamar, já se apresenta no horizonte como uma possibilidade cada vez mais real.

A situação é absolutamente grave, quando se vincula o desemprego ao PIB. Segundo estimativas de economistas, para absorver os mais de treze milhões de desempregados brasileiros, o país deveria crescer algo em torno a 6,5% ao ano. Essa possibilidade não está nem de perto colocada para os próximos anos, como se vê pelas previsões para 2019 e 2020. Ao contrário, a situação vai no sentido oposto.

O quadro se apresenta mais grave, ainda, quando se considera que existem no País, de acordo com dados do IBGE, algo em torno a 65 milhões de pessoas fora do mercado de trabalho.

Um outro dado absolutamente negativo da economia brasileira é que mesmo o País a caminho não já da recessão, mas de depressão econômica, a taxa básica de juros está entre as mais altas do planeta, 6,5% ao ano. Isso se explica pela necessidade do governo atrair capitais especulativos para gerir os seus crescentes déficits, mas, também, pela tendência inflacionária da economia brasileira, o que faz com que o governo mantenha juros altos para encarecer o dinheiro e tentar controlar uma situação de estagnação econômica (já presente) e inflação alta, o pior dos cenários que levaria fatalmente a crise política para um patamar verdadeiramente explosivo.

O círculo vicioso da economia brasileira também também não encontro alento, quando se vê o as tendências negativas  da economia mundial.

Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a previsão de crescimento da principal economia do mundo, os Estados Unidos, é extremamente modesto, 2,6% e 2% para 2019 e 2020, respectivamente, ainda mais quando se considera os 46 milhões de norte-americanos vivendo na pobreza.

Situação mais negativa, ainda, é a da União Europeia, que recentemente teve a projeção do seu PIB rebaixada para 1,4 para 1,2% em 2019.

Um outro grande parceiro comercial do Brasil, a China, também não vive um dos seus melhores períodos. A estimativa do crescimento do país para 2019 não passa de 6,2%. Muito pouco, para uma economia que vinha crescendo até pouco tempo atrás a ritmos superiores aos 10% e com isso minorando a crise mundial.

Finalmente, temos a situação catastrófica da Argentina, que em 2018 teve um crescimento negativo da ordem de 2,5% do PIB e de 5,8% (também, negativo) no primeiro trimestre de 2019. Nunca é demais frisar, que o Brasil e a Argentina têm em comum políticas econômicas muito semelhantes e que, portanto, não precisa ser nenhum grande entendedor de economia para projetar o que se pode se esperar para o Brasil.

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