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Redução do número de empregos aumenta os acidentes de trabalho nas fábricas

Com o aumento do desemprego que vem se aprofundando no país, os patrões, que já exploravam os trabalhadores nas fábricas, intensificou ainda mais o ataque às condições de trabalho e, em consequentemente aumentando o número de acidentes e doenças ocupacionais.

No estado de São Paulo, o principal polo industrial do país, realizou-se levantamentos em vários municípios e o resultado, foi de aumento de até 12% nos seis primeiros meses do ano.

Os municípios mais industrializados como Campinas, São José dos Campos, bem como, a grande São Paulo, incluindo ABC, Osasco, Guarulhos, etc., são as regiões mais afetadas.

Em São José dos Campos, por exemplo, o número de afastamentos por doença, e/ou acidentes, pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), no primeiro semestre deste ano foi de 760 trabalhadores, enquanto que no mesmo período de 2017 foram 674 afastadas do trabalho.

Os frigoríficos, um ramo industrial onde a exploração dos patrões aos trabalhadores pode-se considerar ao regime de escravidão, onde está situado como o segundo maior setor em acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, tem uma parcela enorme de contribuição para esse aumento.

Neste ramo de atividades, os trabalhadores, em várias fábricas são obrigados a cumprir jornadas acima da permitida por lei, chegando a 12, 13, 14 ou mais horas diárias, quanto o permitido é de oito horas diárias.
Várias fábricas deste setor industrial, como o frigorifico Seara Alimentos, de Osasco, do grupo JBS/Friboi, que desconhecem o direito dos seus funcionários ao adicional de insalubridade, e outros que não fornecem equipamentos de proteção e segurança adequados e, mesmo sendo um ambiente muito frio, em determinados locais como nas câmaras frias, a temperatura chega a 50 graus negativos, no entanto os patrões não permitem o intervalo térmico, ou seja, a cada 1h40, cada trabalhador tem que ficar vinte minutos fora do ambiente frio e as roupas não apropriadas para o funcionário suportar minimamente tamanho frio.

Com o golpe existente no país, o governo, golpista do Michel Temer vem, num ataque desenfreado ao conjunto da classe trabalhadora e, em função da reforma trabalhista entre outros ataques, há no país uma crise de desemprego fenomenal, impulsionada pelos próprios patrões que, para manterem o lucro de suas empresas estão demitindo e fazendo com que um único funcionário tenha que realizar o trabalho de três ou mais.

É necessário a organização dos trabalhadores, nas fábricas, nos bairros, municípios, estados, etc., através de comitês de luta contra o golpe, para impor uma derrota aos patrões e seu governo golpista.

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