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Monopólio no esporte

VAR + Globo = destruição do futebol

Globo e VAR estão unidos na destruição do nosso futebol, é preciso combater os dois.

O episódio ocorrido no último jogo entre Vasco e Cruzeiro traz a tona o aspecto nocivo do VAR e da Globo para o futebol brasileiro. A partida disputada em São Januário (RJ) no domingo era importantíssima para os tradicionais clubes que lutam para voltar à primeira divisão do Brasileirão e foi marcada por uma falha bizarra na transmissão.

O Vasco abriu o marcador com gol de Nenê, que voltou recentemente ao clube vindo do Fluminense. O lance mais polêmico do jogo foi o segundo gol vascaíno, marcado por Daniel Amorim aos 47 minutos do segundo tempo. A arbitragem anulou o gol por considerar que Gabriel Pec havia dominado a bola com o braço no começo da jogada, antes de passar a bola para Amorim. No minuto seguinte, o Cruzeiro fez o gol de empate que decretou o placar do jogo.

Da parte dos vascaínos, partiu a reclamação de que o juiz sequer foi à cabine do VAR para verificar o lance, que fecharia a fatura para o time da casa. Independentemente do mérito do lance em si, já expusemos diversas vezes neste Diário que uma das facetas problemáticas do VAR é justamente sua seletividade, quem decide é o juiz de campo, o juiz de vídeo ou outro agente misterioso? Bom, pra quem confia até em urna eletrônica, por que desconfiar desse mecanismo “tecnológico” e “imparcial”?

Porém, o que mais chamou a atenção foi que a Globo anunciou a vitória do Vasco por 2 X 1. Comentaristas da emissora chegaram até a criticar o tempo gasto pelos jogadores cruzeirenses na comemoração do gol, que para eles seria um “gol de honra” e não um gol de empate, como foi de fato. O resultado do jogo foi corrigido depois do fim e replicou a confusão para inúmeros comentaristas esportivos na internet.

Apesar de depender do futebol para tentar manter sua audiência e patrocinadores, a Globo sempre apresentou um desprezo visível pelo esporte mais popular do mundo. Em primeiro lugar, pela administração tipicamente monopolista, onde compra os jogos para transmitir um ou outro na televisão aberta e encaminhar o resto para seus canais pagos.

Além disso, a emissora procura encaixar os jogos na sua programação e direcionar o máximo possível da audiência para outros programas. Essa estratégia faz com que os torcedores percam todo o antes e depois dos jogos, algo caro para quem está realmente interessado no jogo, como foi a chegada dos times ao estádio, quais jogadores apareceram para o aquecimento, como está a movimentação da torcida, enfim, toda a ambientação para a disputa que vai ocorrer. Além disso, no pós-jogo cabe muita coisa a ser transmitida, como entrevistas extras, análise dos lances mais importantes, declarações dos treinadores e por aí vai.

No bizarro caso ocorrido no domingo, a equipe de transmissão da Globo perdeu a anulação do gol vascaíno porque reprisava o lance. O repórter de campo, único da equipe que estava no estádio, tentou avisar o narrador mas foi ignorado. No mínimo, um claro sinal do descaso em relação ao jogo, uma falta de interesse a algo tão apreciado no Brasil.

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