A premiação The Best, dos melhores do mundo mostrou ser uma grande farsa, não apenas pelo fato de que Neymar, o melhor jogador do mundo, ficou de fora do prêmio mesmo com a própria imprensa imperialista de conjunto admitindo que ele estava voando em campo, mas também um detalhe interessante que expõe o conservadorismo das indicações: a alta média etária dos jogadores.
Jogadores em decadência em detrimento dos jovens
O português Cristiano Ronaldo, com 35 anos e 10 meses, já é o jogador mais velho a aparecer na premiação. O argentino Lionel Messi com 33 anos e o polonês Lewandowski com 34 anos, não ficam atrás na marca de idade avançada. Jogadores mais velhos em uma fase mais decante, totalmente contrários ao glamour do título de melhor, que pertenceria ao brasileiro do Paris Saint Germain.
Com a longa permanência do argentino e do português entre os indicados, até hoje nenhum atleta nascido nos anos 1990 conseguiu vencer o prêmio. E apenas quatro, o holandês Virgil van Dijk e o francês Antoine Griezmann (1991), além de Neymar e o egípcio Mohamed Salah (1992), chegaram ao pódio.
A última vez que a eleição promovida pela FIFA com técnicos, capitães e seleções de todos os países filiados à entidade (acrescida de votos de torcedores) premiou como vencedor um jogador com menos de 30 anos foi em 2015, quando Messi, então com 27 anos, levou a melhor.
Pressão econômica para que não haja renovação
Desde então apenas jogadores trintões foram contemplados. O que levanta a hipótese que a insistência nos mesmos jogadores ao prêmio revela, além de todas as críticas que temos sobre as manipulações do futebol europeu, a corrupção dos cartolas da FIFA, também mostra que há uma pressão econômica para que não haja grandes mudanças, renovações, afinal, não apenas por Neymar mas também outros jogadores, aparecerem novos craques.
A farsa da premiação foi tão grande que até Neymar começou a ridicularizar a marmelada em suas redes sociais, mostrando a falta de credibilidade das indicações. É preciso levar em conta os interesses econômicos dos grandes capitalistas do esporte, mais uma vez ficou provado que tudo não passa de uma grande manipulação.
Aparentemente, tudo está indicando para que Lewandowski seja premiado pela FIFA, o que explica também o fato do Neymar estar de fora da lista, para encobrir o escândalo, de uma maneira mais fácil escolher entre os três, sem que se chamasse tanta atenção,colocando Neymar em segundo plano, como tantos outros grandes atletas que são muito melhores que esse trio de idosos.
Premiação não passa de uma farsa, no fim das contas
Assim como premiações do cinema como Oscar, o prêmio da FIFA dos melhores do mundo também é totalmente manipulado e não corresponde a realidade concreta das quatro linhas. É tudo um grande negócio, a começar pelo fato de que só é escolhido o melhor se jogar na europa, então se só é melhor do mundo quem joga na europa, muito facilmente eles podem manipular quais jogadores da europa eles escolhem para este título.
É tudo uma questão de quem é o maior interesse. Acreditar que porque um atleta ganha uma premiação e isso o transforma num gênio do esporte, como existe uma campanha ridícula de babação de ovo em torno de Messi e Cristiano Ronaldo, é uma coisa que só passa pela cabeça desses jornalistas que são funcionários dos capitalistas que controlam o futebol, a maior parte seguindo a risca o que diz o imperialismo, conscientemente ou não.
A falta de renovação dos jogadores que são escolhidos para o prêmio expõe que no fim das contas, a FIFA, entidade corrupta que controla o futebol já não consegue nem mais disfarçar e encobrir que é tudo um jogo já de cartas marcadas, com interesses decidindo por trás das cortinas, colocando o esporte mais amado do mundo pelo povo a reboque dos capitalistas.