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Símbolo do povo negro

Pelé, o atleta do século

Em 1980, jornal francês foi obrigado a reconhecer Pelé como o maior atleta do século dentre todas as modalidades.

No ano de 1980, o jornal imperialista francês L´equipe realizou uma premiação que consistia em expor os que eles elegessem como os melhores atletas do mundo no século XX, com todas as modalidades concorrendo. A votação contou com jornalistas de mais de 20 publicações esportivas, de maneira que os 5 primeiros dessa lista foram:

1o lugar: Pelé (brasileiro – futebol);

2o lugar: Jesse Owens (americano – atletismo);

3o lugar: Eddy Merckx (belga – ciclismo);

4o lugar: Paavo Nurmi (finlandês – atletismo);

5o lugar: Mark Spitz (americano – natação), empatado com Bjorn Borg (sueco – tênis).

A lista, como podemos observar, cita – com exceção de Pelé – apenas esportistas de países imperialistas, demonstrando que, à época, um pouco depois da aposentadoria do jogador de futebol, nem mesmo a imprensa imperialista europeia, que não suporta o fato de o Brasil ser a maior potência do esporte mais popular do mundo, era obrigada a reconhecer isso. Hoje, os capachos do imperialismo e a própria burguesia internacional por meio da imprensa tentam fazer comparações absurdas de jogadores verdadeiramente pernas de pau, como Cristiano Ronaldo, com o maior atleta de todos os tempos até hoje, que foi o craque Pelé – que revolucionou o futebol.

Pelé, assim como o Neymar – melhor jogador do mundo da atualidade –, é constantemente vítima de ataques do imperialismo por representar um país atrasado no esporte que movimenta bilhões de pessoas por todo o mundo, milhões aqui no Brasil: gerando mobilizações, desde comemorações, protestos nas ruas contra situações do clube até a participação em manifestações abertamente contra Bolsonaro, como as manifestações de 2020 das torcidas organizadas.

É preciso entender a grande conexão de Pelé com o povo brasileiro: Pelé é negro, assim como a maioria da população, de origem pobre, é torcedor do Vasco da Gama – nunca abandonou o time brasileiro –, foi jogador do Santos, campeão mundial pela Seleção Brasileira por 3 vezes, bicampeão da Libertadores e do Mundial de clubes, etc., além de ter revolucionado o esporte mais popular do mundo.

Com mais de 1.200 gols, eleito atleta do século pelo Comitê Olímpico Internacional, eleito Jogador do Século pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS), entre outras muitas premiações, ele mudou o esporte por absoluto: mudou o jeito de jogar. Um verdadeiro símbolo do povo negro por todas as suas habilidades e por tudo que conquistou.

Os ataques a Pelé, por isso, são variados: desde apresentar que Messi o ultrapassou em gols, uma mentira que é construída com os “jogos oficiais”, até a enxurrada de ofensas dirigidas a ele por problemas de cunho pessoal, por supostamente não ter reconhecido a filha ou supostamente ser bolsonarista – os mesmos setores que fazem isso exaltam Maradona, que também não reconheceu a filha, além de estar envolvido em muitas outras polêmicas individuais, mas ele é exaltado por representar o futebol argentino (aqui no Brasil, ele é inflado para atacar o nosso futebol).

Em oposição a isso, a posição marxista é defender o esporte e a cultura popular, que, no caso de Pelé e Neymar, representam o povo negro – o futebol como um todo representa o povo negro e pobre, aliás, representa todo o povo de conjunto –, é um fator real de mobilização na sociedade.

A esquerda pequeno-burguesa, que odeia Pelé, Neymar, o futebol e tudo mais que é brasileiro, é uma esquerda pró-imperialista.

A direita se posiciona por meio de sua imprensa, por meio da Globo, do Estadão, da Folha, e, nesses veículos, se vê claro o ódio que eles têm pelas torcidas organizadas, por Pelé e, portanto, por nosso futebol. Querem, à todo custo, exaltar o futebol europeu, o estilo de jogo europeu, em detrimento do nosso futebol arte, do nosso drible, de tudo que caracteriza o Pelé. Torcedor do Vasco, jogador do Santos, campeão pelo Brasil: o maior atleta de todos os esportes é o brasileiro chamado Edson Arantes do Nascimento.

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