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Na beira do fim

Campeão da Copa do Brasil tem que leiloar medalhas para arrecadar

Além da crise sanitária do coronavírus, ataques constantes da burguesia deixa clubes à beira da falência

O futebol brasileiro passa por uma grande crise financeira, centenas de clubes estão à beira da falência, suspendendo contratos de atletas, congelando e reduzindo salários, mandando embora centenas de funcionários. A pandemia causada pelo coronavírus, levantou ainda mais o aumento dessa crise que vem se estendendo muito antes do Covid-19.

O Paulista Futebol Clube de Jundiaí, clube tradicional do interior de São Paulo, foi criado em 1909. O tricolor da Serra do Japi, foi campeão conquistando a Copa do Brasil de 2005, derrotando o Fluminense do RJ no primeiro jogo por 2 a 0, se classificando automaticamente para Libertadores de 2006, sendo a terceira vez que o campeão desse torneio não foi um time participante da Série A do campeonato brasileiro do mesmo ano.

A pandemia paralisou todas as atividades esportivas no Brasil e no mundo. Hoje o clube se encontra entre centenas de outros, em um colapso financeiro. O clube paulista começou sentir na pele o efeito da pandemia do Covid-19, fazendo o tricolor da Serra de Japi, leiloar medalhas da conquista de campeão da Copa do Brasil de 2005, para tentar arrecadar dinheiro para manter o clube vivo, rifas com o valor de R$ 10,00 o número, um total de 100 números. Estima-se que o clube tenha uma dívida de 30 milhões de reais.

 

Além da crise sanitária, que com ela trouxe o aumento da crise financeira ao futebol nacional, clubes de pequeno porte, como o Paulista de Jundiaí, sofrem ataques constantes da burguesia e grandes capitalistas. Nessa semana, o clube recebeu uma notificação alegando que empresas suspenderiam o pagamento de seus patrocínios (Jundiá e Moviecom), abandonando o clube em plena crise, deixando à beira da falência.

Segundo o presidente do Galo, Rogério Levada, todos os times da série A3 do campeonato paulista desse ano estão na mesma situação catastrófica. Os clubes estão esperando por um empréstimo emergencial do governo golpista de Bolsonaro e da Federação Paulista de Futebol (FPF), para efetuar o pagamento da folha dos funcionários. Enquanto isso, o Paulista de Jundiá vai vendendo suas conquistas a preço de banana para poder sobreviver.

A grande burguesia quer controlar todo o futebol nacional, esmagando se for necessário qualquer clube que se oponha a seus interesses. Não é verdade que a Federação Paulista de Futebol, nem muito menos Bolsonaro, irão ajudar pequenos e até mesmo grandes clubes, pois quem controla a FPF é a grande burguesia, que quer que os clubes se curvem ao projeto deles o “clube-empresa”, para serem controlados pelos grandes monopólios internacionais.

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