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Milícia populares

Sim, o PCO quer o fim de todas as polícias

O progama do PCO é bem claro, quer o fim das polícas que são máquinas de guerra do Estado burguês contra a classe trabalhadora. O povo é que deve organizar a segurança pública

Adriano Teixeira explica o que é uma candidatura operária

A organização popular é a chave para que possamos superar o problema das polícias. A atual crise que vivemos aponta para uma solução que resultará de conflitos entre as classes e pessoas, nos quais tal organização terá uma atuação fundamental. Sendo assim, devemos ter em mente que esse órgão repressivo da burguesia, seja a polícia civil, seja a militar, está mais do que programado para atuar nesses conflitos, pois é o papel essencial desse organismo reprimir, prender e matar – nada diferente do que já faz atualmente. Todavia, à medida em que a situação escapa do controle burguês e esta classe passa a atuar para conter o avanço revolucionário, as polícias passam a assumir um caráter cada vez mais macabro e violento.

É justamente nesse sentido que o PCO se coloca pelo fim da polícia como instituição autoritária à favor da burguesia. Não se pode fazer tal qual setores da esquerda parlamentar e pequeno-burguesa, que atuam maquiando a situação, que atuam no intuito de disfarçar aos olhos da população proletária e pobre (os que de fato sofrem como cães, apanhando e sendo chacinados constantemente nas mãos das polícias) os crimes violentos que a polícia comete.

Tal esquerda esquece-se que ela mesma pode cair vítima da perseguição na base da violência desse grupo, que já, desde a Ditadura, assumiu um caráter de repressão abertamente fascista. Diferentemente desses grupos de esquerda (reúne aqui interesseiros e oportunistas fisiológicos, bem como uma enorme gama e fauna política que vai do PT ao PCB), o PCO é contra a polícia e qualquer política que disfarce seu caráter autoritário.

Isso ficou ainda mais evidente com o recente debate organizado pela Rede Bandeirantes (Band) de Televisão ao cargo de Governador do Estado do Paraná, onde o candidato do PCO, Adriano Teixeira, deixou mais do que clara a sua posição em prol do fim da polícia, seja ela qual for.

O companheiro de 35 anos, militante do Partido desde 2016, e que faz parte do Coletivo de Negros João Cândido, enfatizou no programa (ao meio de engravatados e representantes burgueses) a necessidade do fim desse organismo.

Só no ano de 2022, entre janeiro e abril, foram registradas 16 chacinas com 85 mortes no estado do Rio de Janeiro. Além disso, de 2007 até 2021, no mesmo estado, havia sido registrado 593 chacinas policiais, ou seja operações com 3 ou mais vítimas letais, totalizando 2.374 civis mortos, em comparação aos 19 policiais mortos decorrentes das mesmas chacinas. Os dados são do jornal burguês Folha de S. Paulo, ou seja, os números reais são, sem sombra de dúvidas, maiores.

Vale ressaltar a ação conjunta da Polícia Federal, Polícia Rodoviária e do BOPE no Rio de Janeiro que, em maio desse ano de 2022, resultou em 25 pessoas mortas nas favelas da Vila Cruzeiro e da Chatuba, ficando em segundo lugar como chacina mais letal do Rio de Janeiro, apenas atrás do massacre do Jacarezinho, em maio, que resultou em 28 pessoas mortas, na maioria negros, como sempre.

É preciso, tal como colocou o companheiro Adriano, atuar conjuntamente com a população e com o claro objetivo de acabar com a polícia que persegue, mata e prende o povo cada vez mais, deixando de lado as ilusões da esquerda pequeno-burguesa que, de maneira capituladora, propõe a desmilitarização da PM, algo que simplesmente a transformaria em polícia civil. Para tal, o povo deve se organizar em milícias populares e ele próprio organizar a sua segurança, impondo um caráter muito mais pessoal à defesa de seus interesses.

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