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Supremo dos EUA

Política identitária serve para comemorar o imperialismo

Por meio da Folha de S. Paulo, burguesia utiliza a política identitária para comemorar mulher negra no Supremo dos EUA

A juíza federal Ketanji Brown Jackson “entrou pra história” na última sexta-feira (08/04) como a primeira mulher negra a integrar a Suprema Corte dos EUA. É o que noticia com euforia cega a matéria da Folha de S. Paulo assinada por Ana Cristina Rosa, colunista identitária do jornal burguês. Jornal esse que apoiou, por exemplo, a ditadura militar de 1964, que matava negros a bel prazer aqui.

A matéria publicada no início dessa semana trás como importante o fato de uma mulher negra estar integrando uma instituição venal do imperialismo que perseguiu e julgou negros norte-americanos do passado e do presente, que ainda permite em larga escala a opressão do povo negro nos EUA e no mundo.

Sem contar que é uma instituição que corrobora com a política imperialista americana para o resto do mundo, que leva milhões de negros da África Subsaariana a morrerem de inanição todos os anos, com golpes de Estado frequentes financiados pelos mesmo conglomerados norte-americanos que deram o aval para tal “exemplo histórico” que foi a nomeação de Ketanji.

Perto disso, a política identitária que o atual Governo imperialista ianque assume, não passa de um festejo, um cinismo dos piores. Nesse sentido, fica evidente que todo o esquema identitário serve como uma capa vazia de conteúdo e teoria para cobrir as políticas totalmente assassinas e parasitarias do imperialismo em escala global.

A matéria ainda ressalta que 3 republicanos votaram em Ketanji, ou seja, fica como mais um exemplo eufórico que até setores ditos mais conservadores do cenário politico ianque atua em conluio com os democratas neoliberais. Em outras palavras, vemos que o imperialismo, principalmente com o governo Biden, tomou partido firme do identitarismo e o utiliza em toda oportunidade que tem para impor a sua política de dominação.

Não é atoa que, recentemente, com a ação russa na Ucrânia, a política identitária serviu em escala global para o cancelamento de toda a Rússia através dos meios tradicionais e modernos da imprensa burguesa. Uma verdadeira campanha que persegue tudo aquilo que se coloca contra o imperialismo.

O pior é que, em decorrência de uma ausência total de princípios políticos, parte da esquerda cai nesse jogo e comemora a política identitária que, em última instância, serve para comemorar o próprio imperialismo. Finalmente, a luta do povo negro só é efetiva se ocorre de maneira independente, por meio do embate político e até mesmo físico concreto. Não é uma imperialista que vai mudar a situação de opressão dos trabalhadores.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ana-cristina-rosa/2022/04/uma-negra-no-supremo-dos-eua.shtml

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