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Resultado do golpe

Famílias negras são maioria passando fome

Como sempre, nesse sistema criminoso, os negros são os que mais sofrem com a fome e a miséria.

dia da mulher

É fácil percebermos que a fome e a miséria possui cores bem distintas. E essas cores são a da parcela mais oprimida da população nacional, ou seja, os negros. Não por acaso essas pessoas são as que compõem em sua maioria a parcela da sociedade que é a responsável por tudo o que é produzido para consumo e manutenção da estrutura social vigente em nosso país. São o alicerce da sociedade. Tudo o que existe e pode ser visto, tocado, desejado e comprado, ou seja, tudo a nossa volta é produzido por um cidadão, em geral, das camadas mais pobres e massacradas da sociedade. São os sacrificados, sabotados e oprimidos que mantém as engrenagens do sistema capitalista em funcionamento. O que se torna ainda mais grave diante do avanço do neoliberalismo no país após o golpe de 2016.

Nessa quinta-feira, 19 de agosto, foi publicado, no jornal Correio Braziliense, um levantamento, um tanto quanto desatualizado, da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2017-2018 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) que expressa muito bem essa realidade. Tais dados revelam que a insegurança alimentar no Brasil está vinculada à cor da pele. Dentre os 41%, da população que residem em domicílios com insegurança alimentar, uma forma branda e escamoteada de se referir a nossos concidadãos que passam fome ou se alimentam mal, 28,4% são de famílias com pessoas de referência preta ou parda, enquanto segundo o estudo, apenas 12,1% integram famílias com pessoas de referência branca.

Atualmente as pessoas em situação de insegurança alimentar atingem os 125 milhões de pessoas. Isso segundo outro estudo, esse coordenado pelo Grupo de Pesquisa Alimento para Justiça da Universidade Livre de Berlim, na Alemanha, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e com a Universidade de Brasília (UnB), já são 59,4% os domicílios do país que apresentaram algum grau de insegurança alimentar. Essa pesquisa foi realizada entre os meses de agosto e dezembro de 2020. Ou seja, fica claro que do golpe pra cá, a coisa vem se agravando dramaticamente e de forma rápida. E não é necessário que a pessoa seja um acadêmico ou pesquisador para perceber que a situação da fome atinge de forma mais drástica as famílias de cor negra. A situação tá escancarada em todos os rincões do país.

O Correio Braziliense poderia ter complementado a matéria incluindo mais dados dessa pesquisa de 2017-2018. Essa mesma pesquisa do IBGE diz que as pessoas que se alimentavam, pelo menos minimamente de uma forma mais adequada. Em 2004 eram 65% da população. Subiu para 70% em 2009, 77% em 2013, e teve queda representativa em 2017-2018, com 63% da população se alimentando adequadamente. Ou seja, nos idos do golpe de estado de 2016 em diante, a questão da fome no Brasil só piorou. A ação imperialista, com seus mercenários locais contratados, vem implantando uma dura política neoliberal no país e isso atinge em sua maioria, desafortunadamente, a população negra que representa a maioria do povo mais pobre o país.

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