A arqueologia é o ramo da ciência que trabalha inspecionando e estudando os restos mortais daqueles que passaram por esta terra antes de nós, em tempos imemoriais. Quando não estamos falando dos tradicionais dinossauros, ou dos grandes animais que habitavam a Terra e os mares eras atrás, nos voltamos para os restos de nossos antigos ancestrais humanos, onde procuramos identificar traços relevantes dos fósseis para a pesquisa científica, como a raça, idade e sexo.
Atualmente, a ciência é capaz de dizer se um fóssil é de um macho ou de uma fêmea através da observação de características físicas do objeto em questão, algo muito usado em investigações criminais, por sinal, mas, aparentemente, para alguns pseudo esquerdistas de classe média, tudo isso está errado.
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Pastor Tupirani
Em torno dessa importantíssima questão que é a identificação da “identidade de gênero” de pessoas mortas, ativistas identitários norte-americanos se reuniram em uma associação batizada de Trans Doe Task Force, organização que se dedica a:
“explorar maneiras pelas quais os padrões atuais de identificação humana forense prestam um desserviço a pessoas que não se encaixam claramente no modelo binário de gênero”.
“Nós propomos uma abordagem expansiva de gênero para a identificação humana, vasculhando bancos de dados de desaparecidos e não identificados em busca de pistas contextuais, como falecidos vestindo roupas culturalmente codificadas para um gênero diferente do sexo atribuído”.
“Mantemos nosso próprio banco de dados de pessoas desaparecidas e não identificadas que determinamos que podem ser transgêneros ou variantes de gênero, já que a maioria dos sistemas de banco de dados atuais não permite a comparação de desaparecidos e não identificados em diferentes categorias binárias de sexo”.
Apesar de soar como apenas um bando insignificante de identitários fanáticos com muita falta do que fazer, a ideia não ficou só ali, em fevereiro deste ano, uma professora da Universidade do Kansas chamada Jenifer Raff publicou um artigo chamado Origem: A história genética das Américas, onde ela afirma que “não há divisões nítidas entre indivíduos fisicamente ou geneticamente ‘masculinos’ ou ‘femininos’.”
A professora afirma que não há como saber o gênero de uma caçadora peruana de 9000 anos, mesmo sabendo que esta era uma fêmea biológica, já que não temos como perguntar a ela como ela se identificava. Segundo a professora, essa “dicotomia” foi imposta pelos colonizadores cristãos, o que implicaria que os habitantes do Peru antes da chegada dos espanhóis eram todos não binários. Quem sabe não fosse por isso que os incas venerassem o deus sol…