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Ataque às trabalhadoras

Políticas de Bolsonaro disparam violência contra a mulher em 2021

País perdeu 480,3 mil empregos formais com carteira assinada apenas em 2020. Deste total, 462,0 mil (96,4%) eram vagas ocupadas por mulheres.

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Uma pesquisa realizada pelo Instituto DataSenado, em conjunto com o Observatório da Mulher contra a Violência, divulgada no último dia 9 em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos, revelou que 86% das mulheres brasileiras detectaram o aumento da violência contra o sexo feminino em 2021.

O estudo, intitulado “Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher”, revela na verdade que as políticas do governo fascista de Jair Bolsonaro (PL) são as maiores culpadas pela ascensão da violência de gênero no País.

Realizada desde 2005, a pesquisa deste ano ouviu 3 mil mulheres entre 14 de outubro e 5 de novembro e mostrou um aumento de 4% na percepção feminina sobre o assunto. Entre as entrevistadas, 71% afirmaram que o Brasil é um País muito machista e outras 67% alegaram conhecer alguém que sofreu violência doméstica e 27% afirmaram elas próprias já terem sido vítimas de agressão masculina.

A mesma pesquisa indicou que 18% das mulheres que alegaram ter sofrido violência ainda residem com o próprio agressor. O medo de retaliação do parceiro é a causa para 75% das vítimas não denunciarem a agressão. Um ponto relevante da pesquisa revela, porém, que 100% das vítimas agredidas por seus namorados acabaram o relacionamento. Quando a agressão é por parte do esposo, 79% das mulheres agredidas afirmaram findar o relacionamento abusivo.

Quando afirmamos que o governo Bolsonaro é um dos catalisadores da violência doméstica, basta analisarmos a política neoliberal do ministro “Chicago-Boy” Paulo Guedes – um serviçal dos banqueiros – que fez com que o País perdesse 480,3 mil empregos formais com carteira assinada apenas em 2020. Deste total, 462,0 mil (96,4%) eram vagas ocupadas por mulheres. As informações são do RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) divulgadas no dia 7 de dezembro.

É de conhecimento da maioria de que a dependência econômica das mulheres em relação aos parceiros, somada à sobrecarga de trabalho com uma jornada dupla de afazeres domésticos intermináveis e responsabilidades maternas, são a causa chave para a explosão da violência contra a mulher.

A emancipação feminina, no entanto não se dará através de um programa individualista como prega o feminismo liberal em voga. Uma demonstração inócua e demagógica da burguesia pode ser vista no projeto de lei (PL) 116/2020 da senadora direitista Leila Barros (Cidadania-DF), que visa criminalizar a violência contra a mulher em ambientes virtuais, o que por sua vez não irá alterar em nada as condições materiais das mulheres e, portanto em nada resolve a questão da violência.

Para sua verdadeira autonomia as mulheres trabalhadoras precisam participar ativamente da vida política do País, organizando-se em um forte movimento de massas e no partido revolucionário de forma a romper com todas as ilusões na burguesia e seus representantes, descartando também os que se apresentam como “oposição” ao regime, mas que na prática, aplicam a mesma política dos exploradores, encoberta por um véu “democrático”.

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