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Prova de exclusão social

Mulheres são as mais afetadas em acordos de redução salarial

Além de ganharem menos que os homens, sofrem inúmeras formas de opressão e ainda são responsáveis pelo sustento da família em muitos casos.

As mulheres aparecem em 53,67% dos 3.087.490 acordos firmados entre patrões e empregados no ano de 2021. Foram 1.657.071 adesões à redução de jornada e salários ou suspensão do contrato.

Os homens estavam presentes em 46,32% dos acordos, o equivalente a 1.430.236 adesões.

Elas representam 40,4% dos brasileiros com emprego formal, o que significa que o mercado de trabalho formal é predominantemente de homens. 

Dados da PNAD Contínua do IBGE mostram que a participação no mercado de trabalho caiu de 46,2% para 39,7% no segundo trimestre de 2020, ano de início das paralisações, em comparação com o mesmo período de 2019. A taxa de desocupação entre os homens caiu menos, de 64,1% para 58,1%.

Os funcionários com os salários mais baixos foram os mais afetados pela crise, e sem os subsídios temporários metade deles teriam perdas de 17,3%. O crescimento da desigualdade social, pela crise econômica e pela covid, deixará marcas profundas de instabilidade social em todo o planeta.

No relatório da OIT (Organização Internacional do Trabalho) consta que no primeiro semestre deste ano os salários tiveram queda ou lenta recuperação em dois terços dos países que possuem dados oficiais. A crise e a pandemia são responsáveis pela redução dos salários no mundo e esse dado é superior à queda do número de empregos.

No mundo as mulheres foram as mais afetadas pelas crises e suas perdas salariais são da ordem de 8,1%, enquanto que para os homens essas perdas foram de 5,4% no segundo trimestre de 2020.

Sabemos que muitas mulheres sustentam sozinhas a família e que para tanto chegam a fazer bicos e outros trabalhos informais para completar a renda. Os ataques realizados pela direita contra os direitos das mulheres e os ataques as políticas sociais de apoio é uma maneira de retirar as mulheres dos empregos e dessa forma forçar esse grande setor da classe operária para cuidar do lar e dos filhos.

Para mudar esse estado de coisas, é necessário que as mulheres participem dos movimentos sociais e em conjunto com a classe trabalhadora lutem pela mudança do sistema rumo ao socialismo, única forma de acabar com a opressão que ela é vítima na sociedade capitalista.

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