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Coletivo Rosa Luxemburgo discutirá o problema da prostituição

O que a esquerda revolucionária tem a dizer sobre a prostituição? Venha descobrir neste sábado

No próximo sábado ,dia 2 de julho, às 14 horas, o Coletivo de Mulheres Rosa Luxemburgo discutirá, sob a luz do marxismo, o problema da prostituição.

A discussão será embasada pelo texto de Alexandra Kollontai, líder feminina do partido Bolchevique e grande teórica marxista, “A prostituição e as maneiras de combatê la” ,publicado em 1921.

A posição da esquerda pequeno-burguesa sobre o assunto é bastante conhecida. Dizem que a prostituição deve ser reconhecida e respeitada como uma profissão igual a qualquer outra. Todavia, é preciso dizer que essa afirmação é uma de conformidade à exploração pelo capital de nossa humanidade e não trabalha a favor da transformação desse sistema e muito menos à igualdade entre homens e mulheres. Segundo Kollontai:

“Um homem que compra os favores de uma mulher não a vê como uma camarada ou como uma pessoa com direitos iguais. Ele vê a mulher como dependente dele e como uma criatura desigual de uma ordem inferior que é de menor valor para os de condição operária […] O desprezo que ele tem pela prostituta, cujos favores ele comprou, afeta sua atitude com todas as mulheres. O desenvolvimento posterior da prostituição, ao invés de permitir o crescimento do sentimento de camaradagem e solidariedade, fortalece a desigualdade de relações entre os sexos.”

Discorrendo pelo texto de Kollontai, iremos descobrir que a prostituição está inserida em uma problemática que vai inclusive além da venda de práticas sexuais de forma pontual. Para os comunistas, a prostituição é abominável menos por uma questão moral do que por tratar-se de uma função improdutiva, que escraviza o indivíduo e nada produz para a riqueza da sociedade de conjunto. Desse modo, deve ser desencorajada assim como outras condutas que funcionem da mesma forma como por exemplo o trabalho doméstico.

“É hora de entendermos que a existência da prostituição contradiz os princípios básicos de uma república operária que luta contra todas as formas de rendas não produtivas […] Os trabalhadores coletivos condenam a prostituta não porque ela dá seu corpo para muitos homens, mas porque assim como a esposa legal que permanece em casa, ela não presta um serviço útil para a sociedade”, coloca Kollontai

As palavras de Kollontai irão bater de frente com a esquerda pequeno-burguesa também quando essa afirma que não há problema em que a mulher seja dona de casa se isso for uma escolha dela. Para os comunistas da revolução de 1917, não apenas a prostituição deveria ser abolida, mas toda forma de relação que procure subjugar um ser humano ao outro.

“Eu não assumirei a responsabilidade de profetizar a forma que o casamento ou as relações entre os sexos assumirá no futuro. Mas de uma coisa não há dúvida: sob o comunismo, toda a dependência das mulheres aos homens e todos os elementos de calculismo material encontrados no casamento moderno serão ausentes. Relacionamentos sexuais serão baseados no instinto saudável de reprodução incitado pelo abandono do amor jovem, ou pela paixão fervente, ou pela chama da atração física ou por um leve lampejo de harmonia intelectual e emocional”, escreve a revolucionária

O debate acontecerá por meio da plataforma Zoom e é aberto a homens e mulheres. O link será enviado 15 minutos antes do início. Para recebê-lo e participar, entre em contato pelo número (82) 98871-6320 ou pelo e-mail mulheres.pco@gmail.com.

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