No Brasil as prisões são um retrato da situação de miséria e do abandono do Estado ao povo pobre. Um dado alarmante ligado a este problema, é o número de 773.151 pessoas privadas de liberdade em todos os regimes. Caso sejam analisados presos custodiados apenas em unidades prisionais, sem contar delegacias, o país detém 758.676 presos.
A situação das mulheres não é diferente, o Brasil tem a quarta maior população carcerária feminina do mundo, segundo dados do Depen (Departamento Penitenciário Nacional), em 2018 apontava cerca de 42 mil mulheres encarceradas no Brasil.
As prisões que são verdadeiros depósitos de pessoas, com as penitenciárias super lotadas, as mulheres são privadas de amamentar seus filhos. Segundo o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) indicavam 622 mulheres grávidas ou em fase de amamentação nos presídios brasileiros em 2018. Do total, 373 eram gestantes e 249 viviam com seus bebês.
O relatório que aponta que não há berçários nas prisões brasileiras para dar suporte as mães detentas que tiveram filhos na prisão, com isso, as mães são privadas de ficar com seus filhos os primeiros seis meses para amamentar.
Um direito simples para um mãe que apenas deveria ser podada de seu direito de ir e vir, porém as prisões brasileiras violam todos os direitos possíveis e imagináveis.
As prisões não tem nenhuma condição de recuperar os detentos e não dão condições mínimas nem para as mães. Diante da situação é preciso pedir a liberdade para todas as presas.
É preciso acabar com as prisões no Brasil, lugar onde as pessoas são trituradas pelo sistema, além da superlotação que trás muitas doenças, tem a tortura, o estupro e para as mulheres a privação de amamentar seus filhos.