Kiko Nogueira disse que o PCO o ameaçou de morte e está fazendo um escândalo em torno disso.
Foi uma fake news. Primeiro que não houve ameaça de morte, segundo que quem teria feito isso seria André Constantine, que é do PT.
Essa fake news foi inventada para ser uma desculpa para excluir o PCO, na figura de Rui Costa Pimenta, do DCM.
O verdadeiro motivo disso, no entanto, são as reportagens investigativas que o Diário Causa Operária (DCO), órgão do PCO, está publicando, denunciando Boulos e suas relações com o imperialismo e o golpismo.
Como Kiko e o DCM são incapazes de desmentir isso, ele inventa fake news para tentar nos silenciar. Mas não irá conseguir.
Esse é o triste fim do DCM. Nos últimos anos, o portal se destacou por ser um dos mais visitados blogs progressistas, embora seu conteúdo sempre tenha sido sensacionalista e mesmo direitista ─ com reproduções diárias de notícias da imprensa golpista.
Entretanto, os ataques covardes contra o PCO representaram a pá de cal desse sítio na Internet. Kiko Nogueira, tal como Renato Rovai ─ que, devido à nossa discordância de se infiltrar o PSDB nos atos, nos acusou de roubar celulares! ─, reproduz contra o PCO a mesma técnica utilizada pelos jornais nazistas contra os judeus.
Por ordem do ministro da Propaganda, Joseph Goebbels, a imprensa nazista acusava diariamente os judeus de terem roubado, estuprado, assassinado “alemães puros”. Tudo isso, para criar o clima e facilitar a perseguição contra os judeus ─ que culminou com 6 milhões de mortos.
O pior de tudo: vindo da esquerda! Isso mostra a que nível chegou o comprometimento do DCM com Guilherme Boulos e o PSOL. Tudo isso é devido às denúncias do PCO contra a esquerda identitária e pró-imperialista.
Kiko Nogueira e o DCM apresentam-se assim, claramente, em defesa da frente ampla e da terceira via. Em outras palavras, apresentam-se contra a candidatura presidencial de Lula, da qual o PCO é o maior propagandista.
A burguesia utiliza, de modo desesperado, todas as cartas em sua manga para sabotar a candidatura Lula. Isso porque sua própria candidatura, a da burguesia, está em enorme crise. Ela não consegue sequer se unificar em torno de um nome dentro de seu principal partido, o PSDB. As prévias dos tucanos, com a briga entre BolsoDoria e BolsoLeite, são a maior expressão do caos que se encontram os capitalistas em seu jogo para vencer as eleições em 2022.
A esquerda, no entanto, não pode repetir o que está ocorrendo no Chile. Lá, a burguesia corrompeu, mais uma vez, a esquerda pequeno-burguesa, e ambas se alinharam para afogar o movimento de características revolucionárias que se insurgiu contra Sebastián Piñera em 2019 e que colocou em xeque todo o regime político putrefato. Levaram a luta das ruas para as instituições, onde montaram uma Constituinte “fake” que não passa de pura demagogia. Agora, nas eleições, a esquerda se ferrou completamente. O segundo turno será entre um fascista e uma espécie de Ciro Gomes chileno. A esquerda, totalmente a reboque da burguesia, possivelmente irá se assustar com o espantalho da extrema-direita para votar o candidato frente-amplista, que irá garantir uma sobrevida ao regime chileno. Esse é o assassinato integral da insurreição de 2019. A esquerda poderia ter realizado uma revolução, mas acabou salvando o regime burguês. Isso se não for o candidato fascista que vencer, o que simbolizaria o fracasso total da política de capitulação da esquerda!
No Brasil, a esquerda envereda para o mesmo lado, graças à sua política identitária e de dependência do imperialismo, que foi expressa no famigerado ato de 20 de novembro.
É preciso reorganizar completamente o movimento da esquerda e dos trabalhadores. O povo deve recuperar o protagonismo para impedir que a capitulação se concretize. Nesse sentido, o PCO chama a todos ao ato de 12 de dezembro por Lula Presidente e um governo dos trabalhadores, em São Paulo.