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DCM: do jornalismo progressista ao jornalismo nazista

Portal Diário do Centro do Mundo foi criado pelo jornalista Paulo Nogueira e ajudou a denunciar o golpe de 2016, mas segue numa espiral que o arrasta cada vez mais para a direita.

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Apesar de sempre ter se mantido na retaguarda do movimento de imprensa progressista na internet, o Diário Centro do Mundo fez parte de uma leva de pequenos veículos de comunicação que se desenvolveram durante os governos do PT. Se contrapondo ao discurso da imprensa burguesa e oferecendo uma alternativa para o público menos conservador, que já não tinha estômago para acompanhar as notícias na Globo ou na Folha de S. Paulo.

Ao mesmo tempo, em que reproduzia notícias da imprensa burguesa e adotava tom sensacionalista para atrair público, o portal era parte desse conjunto de blogues que denunciava as ações da direita. Dessa forma, mesmo com contradições, o DCM desempenhava um papel progressista no cenário político. Não por acaso, o presidente do PCO foi convidado a participar semanalmente para discutir os acontecimentos à luz da política revolucionária do partido.

A participação de Rui Costa Pimenta fez bastante sucesso no canal de YouTube do portal de notícias e permitiu que um setor do público esquerdista tivesse acesso a análises mais profundas acerca dos fatos políticos e cotidianos. Porém o limite do progressismo do DCM foi posto a prova após a séria denúncia deste Diário sobre as ligações da “vaca sagrada” da esquerda pequeno-burguesa, Guilherme “Não Vai Ter Copa” Boulos, com o imperialismo estadunidense.

Esquerda imperialista

Um aspecto muito importante das denúncias contra a esquerda imperialista feita aqui no DCO é que lançamos mão apenas de dados públicos. Não teve hacker, nem evidências inconclusivas, apenas informações acessíveis a qualquer pessoa interessada.

Antes de Boulos, já apontamos que uma série de organizações que promovem políticas identitárias recebiam financiamento de órgãos utilizados pelo imperialismo para interferir nos países atrasados. Esse é o caso da “Coalizão negra por direitos”, ligada à britânica Oxfam. Mas quando a mesma constatação chegou em Boulos, uma figura importante na campanha golpista contra o governo Dilma Rousseff, a enorme repercussão desde o inicio da série de reportagens envolvendo o psolista está ajudando a separar o joio do trigo na imprensa “progressista”.

Ao contrario do dono do DCM, quem se deu ao trabalho de ler as informações levantadas, sabe que as ligações são muito estreitas e estão em perfeita sintonia com as posições assumidas pelo candidato-a-qualquer-coisa do PSOL. Na etapa atual, Boulos se lança a diferentes níveis de cargos executivos, sempre atuando no sentido de diminuir a votação do Partido dos Trabalhadores. Sua empreitada de maior sucesso até o momento foi tirar o PT da disputa pela prefeitura de São Paulo em 2020.

Frente-nazi-amplista

Diante da impossibilidade de defender com argumentos o queridinho esquerdista do imperialismo, Kiko Nogueira do DCM passou para uma campanha de silenciamento e calúnias contra o PCO. Dias após cancelar sumariamente a participação do presidente do partido na programação do canal de YouTube do portal, o pseudo-jornalista simplesmente acusou o PCO de ameaçar sua vida.

A experiência em dar tom sensacionalista ao conteúdo do portal certamente veio a calhar nesse momento, assim como sua afinidade com Renato Rovai da Revista Fórum. Há poucos meses, insatisfeito com a propaganda impulsionada pelo PCO contra a infiltração da direita nos atos Fora Bolsonaro e incapaz de sustentar um debate político razoável em defesa do PSDB, Rovai acusou o PCO de roubar celulares na Avenida Paulista.

Em comum, ambas as acusações carecem de qualquer fato concreto que as sustente. Rovai baseou-se em depoimento de uma senhora que defende emocionadamente a aliança com os tucanos em São Paulo, alterou o conteúdo da denúncia algumas vezes e sempre ignorando que o fato teria ocorrido numa importante via da cidade mais populosa do país, numa manifestação filmada por todos os lados e mesmo assim nenhuma imagem apareceu para comprovar o “crime” do “PCO”.

Já Kiko, recortou uma fala de uma liderança da população das favelas cariocas, militante petista, para interpretar arbitrariamente que estava sendo ameaçado de morte e que a ameaça partia desse ser mitológico para a esquerda pequeno-burguesa que é o “PCO”. Nem para defender o PSDB nos atos de esquerda, nem para defender que Boulos seja isento apesar de receber dinheiro de um instituto ligado ao imperialismo, os jornalistas “progressistas” apostaram no debate de ideias, apenas na tradicional censura.

Mesmo com pouco poder de fogo, a atitude nazista de ambos contribui para criar um clima de hostilidade, de perseguição contra a esquerda revolucionária. Não se tratam de denúncias, mas de falsificações. Seu papel não é o de perseguir diretamente a militância mais combativa da esquerda, mas de tentar minar o apoio que os revolucionários têm no movimento popular contra os órgãos de repressão da burguesia.

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