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Extermínio

Secretaria da Educação pressiona volta às aulas presenciais no DF

Mesmo em meio ao maior pico da pandemia desde o começo, Ibaneis impulsiona a volta às aulas presenciais

Com o início do ano letivo em 2022, a secretaria de educação do Distrito Federal anunciou novas medidas para as escolas particulares. Ao invés de mesclar aulas presenciais com aulas pela internet (remoto e presencial), conforme recomendado pelo Conselho Nacional da Educação, agora “sugerem” estranhamente o foco nas atividades presenciais.

A secretaria recomendou a distribuição do novo protocolo aos responsáveis pelos estudantes. Foi divulgado às escolas particulares, que são obrigadas a se credenciarem junto à secretaria para poder funcionar no Distrito Federal. Essas diretrizes são as recomendadas pela Secretaria de Saúde para um retorno de atividades 100% presencial. As sugestões são de organizar o fluxo de circulação de pessoas, escalonamento de horários de refeição e saída de alunos e usar álcool 70%.

Segundo Ana Elisa Dumont, presidente do Sindicato dos Estabelecimento Particulares de Ensino (Sinep-DF), o novo protocolo de recomendações é similar ao anterior. Ele reforça os pontos principais, como evitar compartilhamento de materiais, priorizar reuniões remotas, organizar o espaço físico e (quais) os cuidados em casos suspeitos e confirmados de covid-19. Neste ano, não haverá uma mudança tão grande, porque, no ano passado, tínhamos cerca de 90% dos alunos em sala. Mas vejo, realmente, a necessidade desse retorno totalmente presencial, porque o número de crianças de 6 e 7 anos que não sabem ler e escrever aumentou muito. Fora que a escola vai além da parte cognitiva: ela desenvolve o social e o emocional dos estudantes”, argumenta.

O presidente da Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino (Aspa-DF) diz que o retorno dos familiares é positivo. Já a mãe de uma aluna do ensino médio, prof. Fernanda Simões diz que a sala onde a filha estuda tem 45 alunos, que algumas escolas afrouxaram os cuidados e não tem distanciamento. A segurança é saber que estão vacinados.

O Centro Universitário de Brasília (Ceub) adiou o retorno dos estudantes às salas de aula, por decisão administrativa do comitê pedagógico. E reforça que cumpre os protocolos estabelecidos.

O Centro Universitário Iesb prevê a volta às aulas no próximo mês com ações que evitem prejuízo ao calendário acadêmico. A Universidade Católica de Brasília (UCB) diz que está preparada para o retorno 100% presencial.

O Conselho de Administração da Universidade de Brasília aprovou sem votos contrários, a cobrança do passaporte de vacina para duas doses. Um funcionário da universidade afirma que é muito difícil controlar o grande fluxo de pessoas no campus, e opina que não deveria ter aula presencial por enquanto. Ele pediu para não ser identificado, segundo matéria do jornal Correio Braziliense.

Vemos que a covid-19 e a crise histórica do capitalismo revelaram duas coisas muito importantes para o povo. Que o estado capitalista, burguês e imperialista, não tem uma gota sequer de democracia e ainda revelou o grau de alienação da população.

Que têm o direito de não fazer o que não querem, apesar dos riscos que irão correr, como manter fechada suas empresas para evitar a contaminação em massa de seus empregados e a si próprios, evitando a morte generalizada como vem ocorrendo com milhões.

De não frequentar a escola, quer como funcionário, como professor ou como aluno, para aumentar as chances de que possam não ser contaminados. Afinal de que adianta abrir para funcionamento normal empresas/escolas em meio a pandemia se isso pode levar à morte e assim tudo estará acabado. Melhor atrasar a educação formal que morrer tentando não perder tempo. É preciso saber dizer não, ao menos pela preservação da vida.

Com relação ao estado burguês, não há novidade, quem minimamente leu algo a respeito sabe que não é flor que se cheire. Mas com as crises na economia e com a pandemia, ao preferir salvar a economia ao custo de ceifar já mais de meio milhão de vidas, mostra que é quase fascista.

Com a nova variante do covid abrir as escolas, é um sinal de pouco caso com as vidas dos funcionários, professores, alunos e as famílias, um verdadeiro assassinato em massa, um absurdo gigante.

E assim Ibaneis Rocha (MDB), governador do Distrito Federal, recomenda às escolas particulares voltarem com as atividades 100% presenciais. Não é a vida dele que está em jogo, mas a de professores, alunos e funcionários, um escárnio com a população trabalhadora e as crianças deles. O governador apenas atende o interesse dos grandes capitalistas do ensino

E faz isso para garantir os lucros dos empresários de escolas, que com a pandemia tiveram redução dos lucros e como não podem deixar de aumentar os ganhos, sacrificam a vida de inúmeros trabalhadores e as crianças, tudo para salvar os lucros dos que continuam aumentando a renda, mesmo com crise, pandemia e inflação em alta.

De fato, o que a burguesia quer é justamente estancar as perdas que ocorrem nos seus bolsos. Para isso usam de demagogia, dizendo que querem salvar a educação, quando de fato querem salvar seus lucros e que se dane a vida da juventude. 

Portanto é fundamental que essa juventude, que vê suas vidas serem rifadas, imediatamente formem comitês de lutas estudantis, contra a volta às aulas, pelo Fora Bolsonaro e Lula Presidente. E é nas ruas que esses comitês precisam lutar, junto aos trabalhadores, por um mundo de justiça social, pela vida, e o desenvolvimento humano.

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