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Tradição cara e inútil

Pais protestam contra volta às aulas em colégio da PM na Bahia

Escolas militares não contêm avanço da COVID-19 e não aceitam a participação de pais nas decisões que afetam os alunos

Pais de alunos do Colégio da Polícia Militar João Florêncio Gomes protestaram contra a volta às aulas, nesta sexta-feira, 20. Só nesta semana, três estudantes testaram positivo para COVID-19. Mesmo as aulas tendo voltado ao formato remoto, os pais estão revoltados com a obrigatoriedade dos alunos em participarem das aulas presenciais. Eles afirmaram que os casos dos alunos contaminados são prova de que os riscos de contaminação existem mesmo com os protocolos estabelecidos para a volta da educação presencial. 

Sentindo na pele o perigo, a  mãe de uma aluna do colégio da PM, que não quis se identificar, criticou o retorno às aulas presenciais:  ”Eu sou contra. Além dos riscos na escola, muitos alunos que usam transporte público colocam em risco a sua própria vida, a dos seus familiares e até mesmo dos funcionários”, declarou. 

A Secretaria Estadual de Educação (Sec) ressaltou que o retorno às aulas presenciais foi suspenso assim que os casos foram confirmados, respeitando o protocolo. ”Após a confirmação de que três estudantes testaram positivo para a COVID-19, desde segunda-feira (16), as atividades semipresenciais foram suspensas por 14 dias, conforme orientações do protocolo de biossegurança para a fase híbrida”. Tal declaração se choca com a realidade de contaminação entre os alunos. Mesmo correndo risco de infectar muitas pessoas que entram em contato com os alunos, eles são obrigados a frequentar a escola, não têm direito de manifestar oposição justa à arbitrariedade frequente em escolas militares que impõem rígido comportamento que não são capazes de seguir.

Escolas militares investem três vezes mais por estudante do que é investido no ensino regular. A disciplina, o patriotismo, o civismo e a hierarquia de fachada que se pregam nessas escolas são o reflexo de uma tradição militar do Brasil: de nada servem, representam uma burocracia ineficiente, cara e inútil. 

Se, com esse investimento, os alunos são contaminados, o que falar sobre as escolas públicas comuns? Para chegar às escolas, a esmagadora maioria usa transporte público, que nunca ficou vazio, nem no período do isolamento inicial. Alunos, professores, funcionários carregam consigo a COVID-19 e a espalham nos lugares que frequentam. Não há notícias de testagem entre os alunos com sintomas, nunca houve controle da pandemia que segue seu curso. Não há como garantir segurança, saúde e educação de qualidade a uma população abandonada intencionalmente, atirada a sua própria sorte por governos genocidas.

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