Na manhã da segunda-feira (7), pais e estudantes do Colégio Pedro II e do CEFET-RJ realizaram manifestações no Rio de Janeiro pelo retorno às aulas presenciais. Os atos ocorreram simultaneamente no Colégio Pedro II do Humaitá, Niterói e Centro, e no CEFET-RJ Maracanã. Participaram das manifestações a AERJ (Associação dos Estudantes Secundaristas do Rio de Janeiro) e a FENET (Federação Nacional dos Estudantes em Ensino Técnico).
Segundo o site A Verdade orgão de imprensa da UP “Por mais que o comércio, transporte e outras atividades prejudicadas pela pandemia tenham voltado, as escolas e universidades ainda se encontram fechadas e os alunos estão há mais de dois anos sem ter aulas presenciais. Com professores e alunos vacinados, os estudantes denunciam que o fechamento das instituições de ensino não passa de um projeto do governo Bolsonaro para destruir a educação, desviando suas verbas para os banqueiros e o Centrão, e facilitar seus planos golpistas.”
É preciso denunciar o caráter farsesco das mobilizações. Tratam-se de movimentos em defesa da volta às aulas, em nome do “direito de estudar e se formar”, enquanto as escolas não tem nenhuma condição sanitária para receber os estudantes durante a pandemia e o mercado de trabalho está sucateado pelos golpistas.
A mobilização é uma demagogia completa. Em toda a pandemia, a UNE (União Nacional dos Estudantes) e UBES (União Brasileira dos Estudantes) e outras organizações não mexeram um dedo pelos estudantes, muito pelo contrário, apoiaram o EAD e tudo que a burguesia impôs para os estudantes. Agora, criticam o EAD para defender não a luta dos estudantes, mas a volta às aulas em meio a pandemia e o passaporte da vacinal. É uma capitulação grotesca e mostra bem como as direções do movimento estudantil estão completamente comprometidas com a politica da burguesia.
Neste sentido é necessário formar comitês de luta estudantis, organizar greves, ocupações para lutar contra os problemas reais da juventude, contra os golpistas e por Lula Presidente. É preciso criar uma alternativa a direção pelega que se apossou do movimento estudantil.