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Aumento da contaminação

Greve na educação para impedir a volta às aulas

A pressão vem da burguesia, que precisa da mão de obra dos pais dos alunos, trabalhadores ou pequenos comerciantes, para garantir seus lucros

Como vem sendo noticiado pelos veículos da grande imprensa, governadores e prefeitos estão tramando o retorno dos alunos às aulas presenciais, tanto na rede pública quanto privada, justamente neste período de pico da pandemia do coronavírus.

A ameaça é iminente e real, e deve ser impedida o mais rápido possível, pois coloca em risco milhares ou até milhões de pessoas, incluindo os alunos, crianças, adolescentes e adultos, e aqueles que moram com eles, como pais, irmãos, avós, tios, geralmente vulneráveis pertencentes ao grupo de risco.

A pressão sobre os políticos para a reabertura das escolas vem obviamente dos capitalistas, que precisam das pessoas de classes inferiores para fazer girar a economia e assim garantir a manutenção de suas fortunas, custe o que custar.

Os pais dos alunos, trabalhadores ou pequenos comerciantes, são engrenagens decisivas para retomada da economia em favor da burguesia, produzindo e gerando lucro, pagando dívidas e aluguel, etc.

Por isso, como já alertado em maio pela Aliança da Juventude Revolucionária, coletivo de jovens do PCO, é necessário organizar uma greve geral do ensino, unindo professores, alunos e funcionários, para garantir em primeiro lugar o direito de não se expor ao vírus no ambiente precário e aglomerado das escolas.

As propostas a serem defendidas nessa greve são:

  1. Não ao Ensino a Distância (EAD) em todos os níveis, pelo cancelamento do semestre.

Volta as aulas só quando for seguro. Fechamento das escolas que ainda estão

funcionando.

  1. Suspensão do ENEM durante a pandemia. Definição do calendário escolar sob controle

dos estudantes através de suas organizações de luta.

  1. Pelo fim das escolas militares. A maioria das escolas militares continuam em

funcionamento na pandemia, mostrando seu descaso com a vida dos estudantes e

professores. Essa política se estende para uma ação verdadeiramente ditatorial, com a

proibição de grêmios independentes, manifestações políticas e reuniões.

  1. Por condições de vida e amparo aos estudantes das moradias universitárias. Não ao

sucateamento das moradias e bandejões. Proibição das expulsões de alunos das

moradias. Proibição dos jubilamentos.

  1. Pelo aumento dos auxílios estudantis. Não ao corte dos auxílios. A direita se aproveita

da crise para cortar auxílios dos que mais precisam. É preciso não só manter os

recursos, mas aumentar o seu valor.

  1. Nada de cortes as bolsas de iniciação científica. O governo vem cortando as verbas

destinadas à pesquisa em geral, mesmo aquelas relacionadas a soluções para a

pandemia. Dessa maneira, as pesquisas por vacinas, testes e respiradores têm se

desenvolvido a partir de recursos limitados ou doações privadas. É preciso ampliar os

fundos de pesquisa, e impulsionar as soluções nacionais referentes a pandemia e a

crise social.

  1. Pela manutenção da merenda escolar e do leite mesmo com as escolas fechadas. Não

a suspensão dos restaurantes universitários.

  1. Não às demissões de funcionários e trabalhadores das escolas e universidades durante

a pandemia.

  1. Pelo fim do ensino pago, contra o desligamento dos estudantes das universidades e das

escolas privadas durante a pandemia. Não à cobrança de mensalidades com as aulas

paralisadas.

  1. Pela estatização de todo o ensino em todos os níveis. Educação pública e de qualidade

para todos.

  1. Pelas 35 horas de trabalho semanal e escala móvel de trabalho. Contra o desemprego

na juventude.

  1. Nada de carteira verde-amarela.
  2. Nenhuma demissão e salários dignos para jovens aprendizes e estagiários. Salário

igual para trabalho igual. Os estagiários e aprendizes que exercerem as mesmas

funções que trabalhadores efetivos devem ganhar os mesmos salários.

  1. Pelo governo tripartite nas escolas e universidades. Que a comunidade acadêmica

escolha.

  1. Pelo fim do vestibular.
  2. Pelo governo tripartite e autonomia universitária na gestão dos recursos das escolas e

universidades.

  1. Retomar as organizações de juventude. Pela mobilização da juventude. Reconstruir a

UNE e a UBES pela base.

  1. Nenhuma suspensão de direitos políticos.
  2. Pela aliança operário e estudantil.
  3. Fora Bolsonaro, Witzel, Doria, Zema, Ibaneis e todos os golpistas.
  4. Por uma assembléia nacional constituinte convocada sobre a base da mobilização

popular.

  1. Por um governo dos trabalhadores da cidade e do campo

 

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