Setembro chegou e ainda nem metade do País se encontra vacinada com as 2 doses necessárias para a proteção individual e coletiva contra o novo coronavírus (COVID-19) que já matou mais de meio milhão de brasileiros. Ainda assim, a ambição descontrolada da burguesia segue na intenção de lucrar em cima da vida do trabalhador com desculpa de que é “pela educação”.
Enquanto eles gritam esse mantra mentiroso, a educação continua sendo saqueada com o governo fascista de Jair Bolsonaro (sem partido). Recentemente, foi acionado pelo presidente golpista, por meio da Advocacia Geral da União (AGU), que o STF descumprisse a Lei 14.172 de 2021 que obriga a União o repasse de recursos no valor de R$ 3,5 milhões para os estados no intuito de custear o acesso a internet de alunos e professores da educação básica pública. Ou seja, não existe compromisso nenhum do governo fascista e golpista com a educação.
Segundo as informações do SP1, foram positivados pelo teste RT-PCR 3,6 mil novos casos entre os dias 02 e 31 de agosto de 2021, após o retorno às aulas. Foram 2.873 estudantes, 735 funcionários e 60 trabalhadores terceirizados das instituições de ensino, notificados pelo Sistema de Informação e de Monitoramento da Educação para Covid-19 (Simed). E ainda há 2.239 suspeitos na fila de testes.
Quem circula pelas escolas de São Paulo e acompanha o descaso do governo perante o Sistema Único de Saúde, sabe que não existe a menor estrutura que condicione um retorno às aulas com menos de 50% da população estando vacinada. É o genocídio do trabalhador. E ao invés de comprar novas vacinas, vacinas das mais recomendadas pelo mundo, o governo de João Dória do PSDB brinca com a população comprando a vacina menos recomendada e com uma eficiência baixíssima. Ainda assim, ele utiliza do desespero da população para fazer demagogia e alavancar votos para as próximas eleições. É um descaso total com a vida e a devoção frenética aos interesses da burguesia. É preciso agir e exigir mais e melhores vacinas. O povo não aguenta mais sofrer com a morte, com a fome, que cresce a cada instante e está matando a população, com o desemprego, com os altos preços dos produtos. É preciso reagir à altura.