Conforme noticiado primeiramente neste Diário, os alunos do colégio Intellectus, do bairro da freguesia, na cidade do Rio de Janeiro, organizaram mobilizações contra o assédio e o abuso psicológico, que sofreram por parte de professores. A direção, antes dos protestos, nada fez e, depois deles, tentou manter-se omissa: todavia, os estudantes estavam organizando novas mobilizações, e os diretores, para tentar evitar isso, decidiram punir o aluno que estava organizando.
Esta atitude de tipo fascista, própria da burguesia em momentos de desespero, deve ser vista como uma tentativa de intimidação contra todos os alunos desse colégio, além de ser um ataque a todo o movimento estudantil de conjunto. A AJR (Aliança da Juventude Revolucionária), coletivo jovem do PCO, estava presente hoje na escola. Houve também a participação de um representante da AERJ, que denunciou a ação dos administradores do Intellectus em suas redes socias.
A punição ao aluno, na realidade, é uma forma de amedrontar e assustar o restante do corpo discente, o restante dos estudantes. Utiliza-se, de maneira absolutamente ilegal, do poder conferido pelo alto cargo no ambiente escolar para intimidar e coagir os alunos. Não se pode, de maneira alguma, aceitar tais absurdos no ambiente escolar. O reacionarismo extremo da direção indica o temor que a burguesia tem de mobilização, quaisquer que sejam elas, no âmbito que for.
Portanto, contra a direção do Intellectus, a favor das reivindicações dos alunos e de seu direito, garantido pela lei federal n° 7.398, de formar um grêmio estudantil e lutar por seus direitos, o Partido da Causa Operária convoca todos os estudantes e todos os seus militantes e simpatizantes para a manifestação que ocorrerá na segunda-feira(30), as 13h, em frente ao colégio Intellectus da Freguesia, por tais reivindicações. Como os próprios estudantes disseram na sua nota, entregue na segunda-feira, dia 16, “alunos, uni-vos”.