Durante a pandemia, o movimento estudantil entrou em coma terminal. A UNE e a UBES apoiaram todas as medidas da burguesia contra a juventude como o EAD, passaporte da vacina, volta as aulas etc.
Com a atual radicalização política, em especial da juventude, as direções mórbidas do movimento estudantil estão afundadas em uma lamacenta crise política. Nessa conjuntura, a política acertada da Aliança da Juventude Revolucionária (AJR), juventude do PCO, com seu trabalho militante, intensifica o processo revolucionário estudantil, e assim, escancara a capitulação, o oportunismo e o fracasso criminoso da esquerda pequeno-burguesa em propor qualquer solução para combater a ascensão do fascismo no País.
Por outro lado, a AJR (Aliança da Juventude Revolucionária) encabeçou várias mobilizações da juventude, realizando greves e formando comitês de luta estudantis para pôr um freio na política dos golpistas.
Aliança da Juventude Revolucionária (AJR), juventude do Partido da Causa Operária, apresentou um programa para o combater a crise do coronavírus, a crise econômica capitalista e o governo golpista de extrema-direita que assolam o país.
O isolamento domiciliar não é uma saída para amplas parcelas da classe trabalhadora, que é obrigada a trabalhar por parte dos capitalistas para sobreviver e acaba sendo exposta cotidianamente ao contágio do coronavírus. Nesse contexto, não é uma opção viável ficar em casa, vendo a direita aprofundar os ataques aos direitos sociais, trabalhistas e políticos e cogitar a instauração do Estado de Sítio, que suspenderia de vez todos os direitos.
A juventude deve ir aos bairros populares, esclarecer a população e organizar conselhos populares. O trabalho deve ser feito de casa em casa sob o mote da campanha política do Fora Bolsonaro e por um programa de reivindicações concretas. Isso deve desaguar em uma mobilização geral que derrube a extrema-direita.
Esperar por um impeachment vindo do Congresso Nacional não é uma solução, pois significaria que a direita estaria controlando o processo de sucessão de Bolsonaro e colocaria um político de sua confiança. Quem controla o Congresso Nacional são os partidos burgueses do bloco do Centrão (MDB, PSDB, DEM, PP, PRB,), inimigos dos interesses populares e que apoiam todos os ataques do governo Jair Bolsonaro.
A juventude tem um papel essencial no período, de promover a agitação e propaganda nas ruas contra o governo Jair Bolsonaro e a extrema-direita golpista. A classe operária deve ser organizada e se mobilizar em prol de seus próprios interesses, com uma política independente da burguesia.
Desde o primeiro minuto que assumiu como presidente, o fascista Bolsonaro tem atacado intensamente o ensino público. Em 2019 o movimento estudantil precisou se rebelar contra os cortes na educação e conseguiu que o dinheiro fosse liberado naquele ano: um recuo provisório do governo golpista. Um duro golpe contra o movimento estudantil foi desferido com a decisão do governo de confeccionar carteirinhas estudantis, quebrando o financiamento do movimento. Em nenhum desses casos a justiça atuou para beneficiar a luta estudantil.
Naquele momento de grande mobilização nacional, as organizações estudantis cometeram o erro de não atacar o governo como um todo e não pedir Fora Bolsonaro. Lutaram contra pautas parciais, ou, metaforicamente: desviaram de algumas balas, mas mantiveram a metralhadora nas mãos dos golpistas. Hoje, em meio a uma pandemia histórica, as organizações populares, sindicais e estudantis encontram-se numa paralisia atroz, enquanto a direita mantém a destruição de direitos, empregos e renda da população.
O ano de 2019 inciou-se marcado por junto a ele começar o governo do fascista Jair Bolsonaro, uma continuidade do golpe de Estado dado na ex-presidenta da república, Dilma Rousseff, recheado de grandes ataques a população brasileira, seja no âmbito trabalhista ou educacional.
Contudo, devido a investida dada pelo governo logo nos primeiros meses com uma forte propaganda contra as universidades públicas, estudantes de baixa renda e promovendo uma política extrema de cortes nas verbas federais, com desvio de dinheiro da pasta entre tantas outras coisas, o governo bolsonarista atingiu diretamente os estudantes brasileiros, suas instituições e organizações.
O Congresso da AJR é mais um passo rumo a refundação do movimento estudantil no Brasil e mais uma prova de que a juventude do PCO representa, verdadeiramente, a ponta de lança da juventude no Brasil.
Para participar do congresso entre em contato com a SORG: pco.sorg@gmail.com ou (11) 99741-0436.