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Um ano de luta contra a paralisia da esquerda

O ano de 2021 está se encerrando e devemos olhar para trás com orgulho. Foi um ano de luta contra o governo golpista e contra a burocracia da esquerda. Através de um intenso esforço dos militantes, a esquerda saiu às ruas, obrigando aos partidos chamarem manifestações. Embora tenham conseguido colocar o movimento em recesso por 5 meses, é preciso enxergar com bons olhos o fato da base ter colocado os partidos da esquerda nas ruas, e mais importante, ter impedido infiltração da frente ampla no movimento.

Desde a vitória de Bolsonaro, a esquerda tem se negado a organizar um movimento para derrubar o governo. A política tem sido, e assim vem sendo desde a época do golpe, de tentar costurar um acordo de convivência com a direita, por isso a esquerda nunca partiu para a ofensiva. Durante todo o ano de 2019, os partidos canhotos, com exceção do PCO, se negaram a puxar a palavra de ordem “fora Bolsonaro’‘.

Mesmo assim, as manifestações gigantescas que ocuparam as ruas do Brasil neste ano ecoavam a palavra de ordem “fora Bolsonaro”, e já se ouvia, mesmo estando longe das eleições, “Lula presidente”. Lula ainda estava preso.

As manifestações foram crescendo, e não fosse a interrupção causada pela pandemia, 2020 seria um ano muito intenso no quesito de manifestações. Mas foi a pausa que a burguesia precisava para se reorganizar e consertar os excessos do governo Bolsonaro.

Graças às mobilizações deste ano a balança política voltou a pender para a esquerda novamente, como se fosse a legítima continuação de 2019. Lula está solto e sua campanha sendo levada pelas massas, apesar da tentativa do PT de buscar um acordo com a direita.

As possibilidades para o ano que vem são muitas, a burguesia tem mais de uma carta na manga contra o ex-presidente. Golpe militar, terceira via, Bolsonaro, vice golpista, e todos esses ataques têm o mesmo remédio: uma intensa campanha de mobilização popular.

Por isso precisamos olhar com bons olhos o que realizamos esse ano. A quebra da paralisia mostrou não somente o potencial de uma campanha mais à esquerda, que pode paralisar o país e colocar todo o regime do golpe em cheque, mas provamos que conseguimos superar as barreiras da burocracia.

Temos agora o dever de fazer todo o possível para que 2022 seja o ano mais intenso da luta política brasileira das últimas décadas. O imperialismo mostrou suas fraquezas no Afeganistão e agora está sendo desafiado no mundo inteiro. China e Rússia se preparam para encarar os exércitos europeus e norte-americanos. Esse momento de fraqueza deve ser aproveitado no Brasil. Uma vitória no nosso país pode significar uma mudança radical no capitalismo mundial.

Já que a situação é instável, joguemos-a para a esquerda, aproveitemos a oportunidade que está ao alcance e movamos, com todas as nossas forças, as engrenagens da classe operária para atropelar a burguesia parasita e caquética que faz hora extra no mundo.

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