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XI Congreso

PCO é a expressão da luta atual do povo trabalhador

Balanço do Partido mostrou a sua evolução diante do desenvolvimento da situação política

É cada vez mais nítida a crise insuperável econômica mundial do capitalismo onde a burguesia liberal e a pequena burguesia estão dando provas a cada dia de que são incapazes de superar ou mesmo de enxergar e diagnosticar. Começam a surgir movimentos grevistas que demonstram claramente a irreconciliação dos interesses da classe trabalhadora e da burguesia. Também é nítido que o PT e os outros partidos como PSOL, PSTU, PDT estão dominados pela pequena burguesia em parte, senão totalmente. Dada a confusão das lideranças desses partidos e a experiência fugaz dos governos Lula e Dilma muitos setores da classe trabalhadora têm enxergado que mesmo num retorno de Lula como mandatário o quadro político-econômico não apresenta uma saída satisfatória para a classe trabalhadora. Muitos enxergam que será muito difícil superar os obstáculos mesmo com Lula.

Isso gera na pequena burguesia um sentimento de medo, senão pavor e a aproximação destes setores ao ex-presidente e agora candidato Lula é como uma tentativa de acalmar os ânimos, já que a classe trabalhadora não vê mais uma saída nas antigas alianças e percebe que na verdade está mesmo é sendo enganada pela esquerda pequeno burguesa.

O papel do PCO em levantar críticas aos movimentos da pequena burguesia que existe nos partidos de esquerda acaba sendo como uma resposta às dúvidas geradas pela desconfiança da classe trabalhadora no que ela vê dia-a-dia no noticiário e que gera na sua pequena capacidade de crítica uma certa desconfiança nos partidos e, ao mesmo tempo, um alívio porque é como se o PCO desse uma resposta para o tal aprofundamento da crise.

Embora os setores da pequena burguesia procurem ainda encobrir que a crise não tem solução e tentam ainda se apresentar como competentes para resolver a crise econômica e política gerada tanto pelo aprofundamento da crise do capitalismo devido à intervenção americana na Ucrânia e agora em Taiwan, além da falta de competência dos diversos governos do imperialismo mundial em sequer resolver o problema sanitário gerado pela pandemia, o ressurgimento da inflação que nem mesmo o governo americano consegue resolver cria uma situação de desespero no meio da classe trabalhadora que acaba encontrando nas críticas concisas e reiterativas do PCO, sempre apresentando uma saída possível de ser feita pela própria classe trabalhadora funciona como uma resposta aos anseios da classe trabalhadora.

O que tem que ser feito é aumentar o número de militantes ativistas que tenham o mesmo discurso e saibam dar saídas para as situações políticas que se apresentam diariamente. Não é mais hora de se esperar a solução no discurso de uma só pessoa. Isso gera o mesmo trauma que parte da classe trabalhadora já está percebendo na possibilidade de um líder que se apresenta como uma saída para a classe trabalhadora não estar mais presente devido a incapacidade física de se apresentar como líder. Como disse o companheiro Rui, toda vez que o PT se sente confortável ele desliza ladeira abaixo e fica quase que indistinto da burguesia, isso ficou visível na nomeação de uma figura política como Alckmin para vice de Lula.

Os ataques que sofreu o PCO não permitiram que os militantes do partido estivessem numa situação confortável, ultimamente, e esse além da insistência, é um dos fatores que tem despertado o foco da classe trabalhadora para enxergar o PCO como uma saída para se obter algum tipo de apoio, uma liderança, para o movimento que se apresenta pela frente do qual não se configura nenhuma saída confortável, devido à ferocidade com que a burguesia tem agido no ataque à classe trabalhadora.

Vários pontos do discurso socialista do partido geram conflito na classe trabalhadora pois, há anos, a burguesia vem trabalhando com propaganda massiva contra vários princípios defendidos pelo PCO, o que gerou um preconceito profundo na classe trabalhadora. Porém nos últimos ataques da burguesia à classe trabalhadora escamoteados pelo identitarismo, por exemplo, várias posições de relativo conforto da classe trabalhadora e até da pequena burguesia tem sido abalados. A defesa dos interesses do momento – a amazônia, a questão do desemprego, da fome etc. – é feita pelo PCO e o fato de o partido estar sofrendo ataques das instituições burguesas e críticas dos representantes da burguesia tem contribuído para aumentar a visibilidade do partido bem como confiança como um defensor dos interesses da classe trabalhadora e de grande parte da pequena burguesia.

O PCO, não como uma maneira de se promover e ganhar adeptos, mas que acaba servindo para esse propósito também, precisa assumir a postura de liderar o movimento das massas buscando atividades que promovam esse fim e precisa aglutinar seus militantes a centrarem suas ações e propósitos no desenvolvimento do discurso que apresente uma saída para a classe trabalhadora e para a pequena burguesia, pois o movimento de apoio ao PCO tem aumentado porque na verdade a classe trabalhadora e grande parte da pequena burguesia percebe aos poucos, e nos últimos meses tem-se acelerado essa percepção, dado que os ataques da burguesia na retirada de direitos e de qualidade de vida da classe trabalhadora tem-se intensificado, enfim isso contribuiu para que a classe trabalhadora perceba que precisa libertar-se da influência dos partidos burgueses. É preciso despertar a militância para desenvolver habilidades no refino do discurso em prol da luta contra a burguesia. Políticos pequeno burgueses como Haddad, Freixo e Ciro Gomes, entre muitos outros, já se mostraram incapazes de liderar o movimento revolucionário latente nas massas (mais uma vez), a classe trabalhadora busca por vozes que apresentem saídas e isso tem que ser explorado pelo PCO, porque uma grande quantidade e qualidade de ativistas cada vez se aproxima mais o partido. É necessário acelerar o desenvolvimento da consciência dos militantes que ainda se prendem aos procedimentos da pequena burguesia.

Como colocou o companheiro Rui no final de sua análise do 11o Congresso: 

“A solidez da política é essencial, precisamos discutir os problemas, uma coisa que precisamos melhorar é ter uma discussão coletiva mais ampla e mais orgânica os quadros têm experiência, mas o partido todo precisa discutir política se queremos crescer… cada militante precisa ser um dirigente do movimento de massas, e para isso é preciso que estejamos em uma nova qualidade… é parte do trabalho que estamos realizando aqui, convido a todos a discutirem esse informe, o documento aqui no plenário e amanhã nos grupos e discutir as propostas que estão sendo feitas.”

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