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O nazismo era uma ditadura capitalista: saiba mais na Universidade de Férias do PCO

Entre  os dias 12 à 27 de janeiro de 2019 acontece a 43° Universidade de Férias do PCO e o Acampamento de férias da AJR (Aliança da Juventude Revolucionária), no Estado de São Paulo.

A Universidade  de férias do PCO que acontece duas vezes por ano (férias de janeiro e férias de julho) é a  principal atividade de formação política do partido.

Os militantes e simpatizantes do PCO se reúnem  para estudar algum tema atual da política nacional e internacional, ou temas históricos, sempre sob o ótica da ciência do marxismo.

Na 43° Universidade o tema a ser estudado é : Fascismo, o que é como combatê-lo?

Um tema escolhido pela evolução das organizações de extrema-direita em todo o Mundo, mas principalmente no Brasil, quando em 2013, inicia-se o golpe de Estado no País, se utilizando de grupos fascistas para sair às ruas, contra o governo Dilma e pedindo intervenção militar!

O golpe foi dado no governo do PT pelo impeachment, e a intervenção militar está sendo dada aos poucos, como disse o general Hamilton Mourão, através das aproximações sucessivas. A partir do ano que vem o Brasil terá um governo de um direitista Jair Bolsonaro, com vários outros militares em postos-chaves em seu governo.

Por isso o tema se mostra de grande importância, mostrando atualidade para estudar o assunto.

Além disso, a Universidade também promove momentos de lazer e recreação entre os participantes, como jogos de futebol, xadrez, piscina, filmes, passeios e muita interação.

Como já assinalamos neste Diário, o Nazismo nada mais é que uma forma de dominação capitalista.

Na imprensa burguesa, no cinema comercial e em programas televisivos de entretenimento, o nazismo é um tema comum. Geralmente o fenômeno é apresentado como um mistério, um enigma impenetrável, irracional, inexplicável. Além do mistério, o nazismo também é mostrado como uma atração de “shows de horrores” (ou “freak shows”), onde pessoas com defeitos físicos raros eram exibidas para diversão do público. A impressão que fica é que o fascismo alemão seria um acontecimento sobrenatural, extraordinário, de outro mundo.

Tudo isso não faz o menor sentido. O nazismo/fascismo aconteceu por aqui mesmo, no Planeta Terra. Foi a expressão de um processo em curso durante toda a história da humanidade, presente no dia a dia de todas as pessoas: a luta de classes. Já em 1931, durante o desenrolar dos acontecimentos, em uma carta publicada no jornal britânico The Militant em 1932 (“Fascismo, o que é isso?”), Trótski explicava a um militante inglês que o fascismo é um movimento de massas essencialmente pequeno-burguês financiado e dirigido pelos grandes capitalistas.

Também em 1932, Trótski explicava que o fascismo é o governo da burguesia que corresponde à fase de declínio do capitalismo e da própria burguesia: “no declínio do capitalismo a burguesia é forçada a recorrer a métodos de guerra civil contra o proletariado para proteger seus direitos de exploração” (O único caminho para a Alemanha). Essa era a análise que Trótski fazia diante dos fatos no momento em que eles aconteciam. Trata-se de um problema relativo à luta de classes, o fascismo é um recurso da burguesia contra os operários diante da crise do capitalismo.

A apresentação do nazismo como algo extraordinário e além de qualquer explicação visa esconder esse simples dado da realidade. A burguesia procura esconder tanto a luta de classes quanto o próprio nazismo, que em vários sentidos espalhou-se pelo mundo e foi parcialmente adotado como política da burguesia em quase todos os países.

Entre tantos outros exemplos da presença do nazismo hoje, pode-se citar as técnicas de tortura dos nazistas, assimiladas pelos franceses durante a ocupação alemã na Segunda Guerra Mundial e exportadas para os EUA e a América Latina pelas Forças Armadas francesas. Esses métodos de tortura inventados pelos nazistas foram aplicados em todas as ditaduras de direita na América Latina na segunda metade do século XX. Outro exemplo: a política de privatizações, na qual o partido nazista foi pioneiro durante os anos 30, privatizando os bancos que o Estado tinha comprado no marco da crise de 1929, política levada adiante sob o comando do banqueiro, e ministro de Hitler, Hjalmar Schacht.

Schacht e os bancos não eram os únicos amigos do partido nazista. Segundo um estudo acadêmico assinado por Thomas Ferguson e Hans-Joachim Voth, “Apostando em Hitler, o valor das conexões políticas na Alemanha nazista”, uma em cada sete empresas apoiavam o partido nazista no começo dos anos 30. O apoio de grandes companhias, apontam os autores, era bem maior do que se imaginava e ia muito além da IBM e da I.G.Farben. O estudo acompanha a valorização das empresas bem relacionadas durante o regime na bolsa de valores. Os amigos dos nazistas lucravam mais, e eles eram uma parte significativa da burguesia, incluindo seus principais setores, bancos e grandes monopólios.

Se você quer conhecer mais sobre este tema fundamental. Inscreva-se e venha participar da 43° Universidade de Férias do PCO, de 12 a 27 de janeiro próximos.

 

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