Neste sábado, a Análise Política da Semana, com Rui Costa Pimenta, ocorreu em tempo reduzido devido a um apagão generalizado que ocorreu na região onde se localiza o Centro Cultural Benjamin Perrét, graças a política destrutiva da companhia de energia de São Paulo, hoje privatizada pelo governo do PSDB. Dessa maneira, Rui Costa Pimenta foi forçado a fazer uma análise reduzida e tratando sobretudo do primeiro tópico acerca da política seguida pelo novo governo chileno, de Gabriel Boric.
Rui destacou que Boric, um integrante da chamada “Nova esquerda”, apoiada pelo PSOL e por figuras da esquerda pequeno-burguesa, vem revelando ser na realidade um agente do imperialismo. Nesta sexta-feira, o recém-eleito presidente, anunciou sua equipe de ministros, que recheada de identitarismo, algo típico de sua campanha, colocou mais mulheres do que homens, um fato comemorado pela burguesia e pela esquerda pequeno-burguesa.
No entanto, por de trás dessa fachada, Boric colocou figuras que são defensoras dos interesses do imperialismo no país e em toda América Latina. Com especial destaque para Antonia Urrejola Noguera, que já foi ligada à OEA, e no terreno dos “direitos humanos”, atuou energicamente contra a Venezuela, Cuba e Nicarágua. Além disso, Boric também colocou como ministro da Fazenda uma figura neoliberal, que fora aplaudida pela imprensa burguesa.
Rui Costa Pimenta relacionou a política de Boric à campanha que o PSOL faz no Brasil e a de seu principal candidato, Guilherme Boulos. Boulos, como já divulgado neste Diário, é financiado pelo IREE, uma organização ligada ao NED, o braço direito da CIA a nível internacional.
A política da “Nova esquerda” vem assim se mostrando uma nova etapa da infiltração do imperialismo na esquerda, com uma verdadeira campanha golpista em todo o continente.
Veja abaixo o trecho em que Rui Costa Pimenta explica o caso chileno e sua relação com o Brasil (O novo horário para a Análise será divulgado no início da semana):