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Universidade Marxista

Rui Costa Pimenta desvenda o stalinismo, não perca!

Curso é o maior do mundo sobre o assunto.

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A Universidade Marxista do PCO segue promovendo a segunda parte do curso sobre O que foi o Stalinismo – uma análise marxista, ministrada pelo companheiro Rui Costa Pimenta, presidente nacional do partido.

Com 15 aulas programadas, com carga horária total de 30 horas, Rui Costa Pimenta analisa os acontecimentos que envolveram a burocracia stalinista após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) até a queda da União Soviética em 1991. O curso enfatiza a burocracia nefasta e suas ações contrarrevolucionárias no pós-guerra.

Nesta terça-feira, 25, em sua 11ª aula, Rui Costa abordou a questão do Afeganistão, que num sentido amplo introduziu uma série de questões atuantes no contexto global.

Rui Costa Pimenta iniciou sua análise falando da retrospectiva da invasão Russa no Afeganistão em 1979, uma questão complexa e importante. Rui comentou sobre a dominação de vários impérios nesse mosaico de país. Passaram por lá Alexandre O Grande, os ingleses, a Pérsia (atual Irã), o Império Indo, etc. A construção do país independente ocorreu no século XVIII.

Economia

O Afeganistão é um dos países mais atrasados do mundo, cuja economia continua agrária e tribal, sem expressão no comércio internacional. O produto mais significativo do país é a plantação de papoula, planta que da origem ao ópio, um produto químico muito utilizado nos Estados Unidos e no qual, em função do crescimento dos analgésicos à base de ópio, tem ocorrido uma crise muito grande entre empresas farmacêuticas e agência reguladora americana. Ao contrário do que a indústria farmacêutica dizia, está provado agora a dependência que esse produto químico provoca nos seres humanos. Destaque para o drama da ciência norte-americana com essa questão.

Rui analisa o começo das relações entre o Afeganistão e a União Soviética após a Primeira Guerra Mundial, com a criação da república federativa e a monarquia afegã, com relações positivas, apesar das carências, e com muita contribuição para o desenvolvimento do país, como a pavimentação de suas ruas na capital.

Segunda Guerra Mundial

O Afeganistão ficou neutro durante o segundo grande conflito mundial do século XX. Para Rui Costa Pimenta, essa neutralidade “se deveu em grande medida ao acordo da URSS e o nazismo e depois da guerra o Afeganistão continuou com as mesmas relações com a União Soviética”.

As relações internacionais mudam após a década de 50, um momento em que uma série de acontecimentos redefinem as coordenadas políticas do mundo. A morte de Stalin, em 1953, foi muito importante para essa mudança, pois a política stalinista não defendia os povos atrasados, mas sim alianças com o imperialismo e muita manobra e poder. Essa política fica clara com o apoio stalinista na criação do Estado de Israel e a guerra contra os palestinos oprimidos. A morte de Stalin muda essa política.  

Descolonização do pós-guerra

Rui analisa o contexto de descolonização do pós-guerra com as colônias mais significativas conquistando suas respectivas independências sem a participação de uma política definida da União Soviética. Na medida que os países se libertavam, os russos também se indispunham com os imperialistas e acabam se aliando naturalmente com essas ex-colônias para que existisse um equilíbrio mundial, porém para manter o status quo, sem envolvimento efetivo e sem rompimento com o imperialismo, com o qual mantinha relações.

Conflito com o Paquistão

A importância do Afeganistão muda para a URSS após as novas alianças dos Estados Unidos com o Paquistão contra a Índia. O Afeganistão se torna estratégico para a URSS e é por isso que é invadido por ela em 1979. O país afegão sempre conviveu com vários golpes internos, mas nada que mudasse suas relações com os russos. Segundo Rui Costa Pimenta, na década de 60 “a URSS impulsiona a construção de um partido que seria assim uma espécie de substituto de um partido comunista, o Partido Democrático Popular do Afeganistão”. Ele será construído de maneira artificial, com duas alas, esquerda e direita, e essa divisão será umas das causas da crise em 79.

A situação e política das mulheres (dote, educação, costumes religiosos), a relação do partido com a população menos favorecida e as reformas revolucionárias na área urbana e rural e a crise mundial do sistema capitalista em 1974 são questões analisadas de forma detalhada por Rui Pimenta, que chega até o atual momento do país quando seu povo expulsa os americanos após nefasta ocupação de duas décadas.

Esses e outros temas foram abordados nessa 12ª aula. Não deixem de assistir. E quem ainda não fez a inscrição no curso, as inscrições continuam abertas(www.universidademarxista.pco.org.br). Ao se inscrever, o cursista terá uma grande oportunidade para conhecer a visão marxista sobr esses assuntos e ainda colaborará com a organização e ação de um partido revolucionário como o PCO, cujos patrocinadores são os próprios militantes e simpatizantes da luta revolucionária.

Nesta quinta-feira, às 18h30, assistam à 13ª aula, uma continuação dessas análises do final do século XX e início do XXI sob uma ótica marxista revolucionária, o maior e único curso no mundo com essa abordagem.

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