Não é de agora que o Partido da Causa Operária (PCO) se coloca na dianteira na luta contra o imperialismo e os ataques da burguesia nacional e internacional para destruir e usurpar a soberania do Brasil. Desta vez, não será diferente: a militância aguerrida e combativa do PCO continuará nas ruas, onde sempre esteve, para defender os direitos da população brasileira.
Antes, durante e depois do golpe de Estado de 2016, os militantes do PCO já estavam denunciando e alertando que estava em andamento a implementação de um regime golpista no País. Logo, foram criados os Comitês de Luta Contra o Golpe, que mobilizaram milhares de pessoas dentro e fora do Brasil.
Quando o Presidente Nacional do PCO, Rui Costa Pimenta, alertou que a burguesia iria prender Lula para tirá-lo das eleições de 2018, parte da esquerda não acreditou. Quando saiu a sentença decretando a prisão, os militantes do Partido foram orientados a não deixar que Lula fosse preso. A palavra de ordem naquele momento era “cercar, cercar e não deixar prender”. Inclusive, Rui Costa Pimenta recebeu um processo por essa orientação aos seus militantes.
Durante a prisão do ex-presidente Lula, o PCO foi o único partido que mobilizou várias caravanas do País inteiro em direção à Curitiba, na frente da polícia federal, para denunciar e exigir a liberdade de Lula. Essa política acertada do PCO é, sem dúvida nenhuma,, um dos motivos da soltura do ex-presidente.
Até mesmo antes de Bolsonaro tomar de assalto o poder em 2018, o PCO já levantava a palavra de ordem de Fora Bolsonaro e Eleição Sem Lula é Fraude. Assim seguiram, afirmando que as eleições de 2018 continham o mesmo caráter do golpe de Estado, ou seja, uma farsa total.
Agora, em 2022, o PCO atuou de forma intensa pela campanha por Lula Presidente, por um governo dos trabalhadores. Foram mais de 5 milhões de panfletos distribuídos em todo País, em praticamente todos os bairros e cidades, portas de fábricas, universidades, escolas etc. Foi uma gigantesca mobilização por parte da militância e daqueles que, de alguma forma, orbitam a política do Partido.
Sabendo que o imperialismo está debilitado por suas derrotas ao redor do mundo, o PCO já se organiza para barrar as mais diversas investidas destes que sabotam a política brasileira de acordo com seus interesses particulares. Há em marcha, neste momento, uma grande campanha do imperialismo para roubar nossa Amazônia e todas as outras riquezas nacionais.
O PCO não entrou na onda da esquerda pequeno-burguesa acreditando que as eleições já estavam ganhas para o Lula. Muito pelo contrário, afirmou que, sem campanha de rua, sem uma mobilização popular, Lula não venceria as eleições. A vitória de Lula por estreita margem coloca tarefas gigantescas para a esquerda no segundo turno.
Será preciso um enorme esforço da esquerda para garantir um resultado vitorioso nessas eleições. Nesse segundo turno, o PCO vai intensificar ainda mais a sua agitação politica por Lula Presidente e para que a campanha do ex-presidente tome as ruas e adquira um caráter popular, de luta.
Assim como o fez no passado, como um partido de vanguarda da esquerda brasileira, o PCO fará agora e lutará até o fim contra o golpe do imperialismo no Brasil e por Lula Presidente.