O Partido da Causa Operária (PCO) realizará nos próximos dias 23 e 24 de julho suas Conferências Estaduais, em mais de 20 estados do País, em todas as suas regiões.
As conferências vão debater as propostas para o programa de lutas que o PCO vai apresentar nas eleições em todo o País e deliberar a indicação dos pré-candidatos do partido em cada Estado, a governador, senador, chapa de deputados federais e estaduais ou distritais (no caso do Distrito Federal), para as eleições de 2022. Os encontros devem ratificar a indicação da direção do Partido, adota desde o ano passado, de apoiar incondicionalmente a candidatura presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva.
As conferências serão preparatórias do Congresso Nacional do PCO, a ser realizado em São Paulo entre os dias 4 e 7 de agosto, no qual os delegados iram adotar decisões unificadas sobre a situação politica, o programa e a tática eleitoral do Partido, bem como eleger a sua nova direção nacional.
Campanha eleitoral
As Conferências Estaduais do PCO, serão atos políticos de lançamentos das pré-candidaturas operárias, socialistas e de luta, sendo abertas à participação de todos os militantes, que terão direito a voto, filiados e simpatizantes, bem como de companheiros de outros partidos da esquerda e independentes que participam ou queiram participar da campanha de luta do PCO.
As pré-candidaturas aprovadas nos Estados, deverão ser referendadas no Congresso, a partir dos critérios comuns, unificados que o Partido adotará em todo o País, tendo como eixos centrais um programa de defesa das reivindicações dos trabalhadores diante da crise histórica do capitalismo e da luta por colocar abaixo o regime golpista, por meio da conquista de um governo próprio dos trabalhadores da cidade e do campo, para o qual a candidatura do ex-presidente Lula é uma arma poderosa para mobilizar a classe operária e demais setores explorados.
Para o PCO, participação nas eleições, são a oportunidade para sair às ruas com o programa do partido para não simplesmente recolher votos, mas aproveitar esse período em que todo mundo está discutindo política e apresentar a posição do partido, as reivindicações elementares dos trabalhadores que defendemos dentro e fora das eleições, e impulsionar a luta dos explorados, única força capaz de promover uma mudança real da situação em proveito da maioria nacional.
O Partido não tem um programa eleitoral diferente daquele que apresenta nas lutas cotidianas. Participa das eleições, para chamar à organização e a mobilização dos setores oprimidos e explorados da sociedade, na construção de um partido revolucionário, por um governo operário, pela revolução e o comunismo.
Campanha pelas liberdades democráticas
Nas Conferências Estaduais, o PCO vai realizar uma primeiro balanço da campanha que o partido está fazendo em defesa da liberdade de expressão e pelo fim da ditadura do Supremo Tribunal Federal (STF). Desde que o ministro Alexandre de Moraes desferiu um duro ataque ao incluir o PCO e seu presidente Rui Costa Pimenta no inquérito das “fake news”, os perfis oficiais do partido nas redes sociais foram cassados, incluindo a COTV no YouTube com mais de 112 mil inscritos. Não bastasse isso, em verdadeira afronta à liberdade de organização partidária, recentemente o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o comando do ministro Moraes, determinou a abertura de inquérito administrativo que aponta claramente no sentido da continuidade da perseguição e até da cassação ilegal do partido, em pleno ano de eleições.