Diante dos ataques do imperialismo americano contra a ilha de Cuba, que desde 1959 vem implantando, com todas as dificuldades e sabotagens, um regime de maior justiça social, o Partido da Causa Operária, fiel aos seus princípios marxistas e revolucionários, inicia uma campanha nacional em apoio ao povo e ao governo cubanos contra o bloqueio genocida praticado pelos norte-americanos há seis décadas. Para o ato do dia 24 de julho, o partido confeccionará faixas e cartazes em apoio a Cuba, assim como está gravando vídeos de militantes se solidarizando e à disposição do povo cubano para defender o país dos severos ataques dos americanos e seus lacaios.
Essa campanha já tem repercussão na própria ilha de Cuba, onde foi publicada reportagem da agência Prensa Latina ─ fundada por Fidel Castro e Che Guevara ─ reconhecendo o trabalho internacionalista dos militantes do PCO.
O PCO fará a mobilização em apoio à ilha convocando para a luta a esquerda que condena essa atitude imperialista de desestabilizar o regime cubano. O imperialismo se aproveita do cenário de crise global pela qual passam todos os países para derrubar os regimes que não se abaixam aos seus ditames. Usando o conceito vago e falso da democracia vigente nas Américas, sobretudo na explorada América Latina, citando as dificuldades sociais em Cuba, como se nos próprios Estados Unidos não tivessem problemas sérios, assim como existem em centenas de países capitalistas, os americanos covardemente investem no golpe contra o povo cubano e mantêm a aberração política do embargo econômico. Nem nessa pandemia os americanos genocidas diminuíram o embargo, contrariando toda a legislação dos direitos humanos. Segundo Rui Costa Pimenta, Presidente Nacional do PCO, “nós temos que lembrar sempre, se nós não lembrarmos já seria uma canalhice, que Cuba está submetida a um embargo econômico muito duro dos Estados Unidos”.
Iniciado em 1962, dois anos após a Revolução de 1959, o embargo americano a Cuba, conhecido na ilha como “el bloqueo”, caracteriza-se por um bloqueio econômico, financeiro e comercial. Enquanto a URSS estava em atividade Cuba recebia apoio dos Estados Operários do leste europeu, mas atualmente o apoio se restringe basicamente a Venezuela, China e Rússia.
Bill Clinton, ex-presidente democrata, aumentou a proibição comercial entre os dois países em 1999, limitando a comercialização anual das empresas filiais americanas na Ilha em setecentos milhões de dólares. Os americanos nos anos 2000 condicionaram a exportação de alimentos para a ilha com pagamento à vista. Com os demais presidentes americanos, passando pelo “democrata” Obama, a política foi de maquiagem contra Cuba, pois todos mantiveram as restrições. Joe Biden segue recrudescendo as atividades imperialistas, apesar da máscara de democrático, mas é claramente um imperialista genocida, o dito “mal menor” na substituição a Donald Trump, mas na verdade é bem pior, pois age com mais articulação, o que o torna o principal inimigo dos países pobres.
Esse bloque genocida é condenado pela comunidade internacional e pelas Nações Unidas, cuja assembleia geral do órgão já o condenou em dezenas de vezes, recomendando seu fim, mas a voz do órgão é apenas retórica, nada é colocado em prática contra o ato genocida. Na última assembleia, apenas os EUA e seu aliado Israel votaram a favor do embargo, que traz um prejuízo de mais de U$$900 bilhões de dólares aos cubanos.
A economia cubana é baseada em produtos primários e sobretudo nas atividades turísticas. Com a pandemia de coronavírus, a receita oriunda dessas atividades caiu drasticamente, mas ainda assim o país conseguiu produzir duas vacinas eficientes, a Soberana 2 e a Abdala, com todas as dificuldades em importar alguns insumos por causa do embargo genocida. Todos os bons índices de Cuba na saúde e educação são frutos da Revolução de 1959 que os americanos querem desmoralizar, destruir, como fazem em outros países pelo mundo. Quem apoia esse bloqueio é tão criminoso quanto os americanos. Partes da esquerda pequeno-burguesa no Brasil e em alguns países traem a luta contra o imperialismo ao criticarem a suposta falta de liberdade na Ilha, ao se omitirem sobre várias ditaduras aliadas dos Estados Unidos e não condenar o criminoso bloqueio que prejudica o desenvolvimento de Cuba.
O Partido da Causa Operária conclama todos os militantes, associações, partidos e sindicatos para abraçarem essa campanha de solidariedade ao regime cubano, fortalecendo a união dos povos oprimidos pelo imperialismo para continuar a luta pela libertação de todas as categorias exploradas. Além da presença nos atos que ocorrerão em centenas de cidades do país, gritando o Fora Bolsonaro e defendendo as pautas populares, expulsando a direita golpista no movimento, cada cidadão e órgão de representação do povo podem colaborar financeiramente para essa campanha.
Procure a Secretaria de Organização do partido, nossos militantes ou contribua com o que puder para essa importante atividade política de solidariedade a Cuba, a fim de que todas as conquista sociais sejam mantidas e o bloqueio encerrado, pois esse embargo é uma vergonha, um crime para toda a comunidade internacional.
Dados bancários do Partido da Causa Operária:
Banco do Brasil, agência 4093-2, Conta Corrente 30845-5, CNPJ (PIX): 14.314.737/0001-93, em nome do Centro Cultural Benjamin Péret (CCBP).