Com a realização das primeiras plenárias do Bloco Vermelho focadas na mobilização deste dia 7, o Partido da Causa Operária e Comitês de Luta se somam mais uma vez nas ruas em uma intensa campanha de agitação política, convocando os trabalhadores a se mobilizarem no dia 7 de setembro e barrar a ofensiva fascista.
Preparando a mobilização
Nestas plenárias, um calendário de atividades foi marcado em todas as regiões do país. Em São Paulo, por exemplo, desde domingo panfletagens já estão sendo feitas. Nesta segunda, o Metrô Butantã foi o ponto de campanha da militância que distribuiu milhares de panfletos. Além disso, nesta terça-feira, militantes realizaram atividade de panfletagem na Estação Osasco, organizadas diretamente pelo Comitê de Luta do Butantã e militantes do PCO (veja mais abaixo).
Também no ABC Paulista, militantes do PCO e do Comitê de Luta local realizaram panfletagem em frente à Braskem na segunda-feira (30), chamando os operários do turno da tarde a comparecerem ao Vale do Anhangabaú às 14h do dia 7 na grande manifestação por Fora Bolsonaro.
Em outras partes do país a atividade se desenvolve de maneira semelhante. No nordeste, militantes gravaram vídeos convocando os atos nacionais (veja mais abaixo), servindo de material de rápida divulgação das redes sociais. Outras panfletagens foram realizadas em Brasília, além disso, em outras regiões militantes dos Comitês de Luta realizaram colagens de cartazes e divulgação nos principais centros urbanos, como também nas comunidades.
Por todo país a campanha aumenta de ritmo. Embalados com a campanha pela derrubada do regime golpista e pela necessidade de mobilização dos trabalhadores para barrar os fascistas nas ruas, os militantes do PCO e dos Comitês de Luta em Florianópolis irão nessa quarta-feira realizar um mutirão de período integral no TICEN (Terminal de Integração do Centro), a principal estação de ônibus na cidade, onde por dia passam dezenas de milhares de pessoas. Esta atividade incia às 6 horas da manhã, dividida em três turnos, e tendo militantes nas ruas até às 22h, distribuindo cerca de 10 mil panfletos e incentivando a mobilização dos trabalhadores que ocuparão região em frente ao terminal no dia 7 de setembro.
Nas capitais Curitiba e Porto Alegre atividades semelhantes estão sendo organizadas para convocar a mobilização. No total, estão sendo distribuídos nesta semana mais de 50 mil panfletos convocando as manifestações. É uma campanha intensa, para fazer jus à necessidade política de mobilizar a população contra os golpistas.
Nas ruas todos os dias, a todo momento
Nos próximos dias, atividades estão sendo marcadas para ocorrer nas principais cidades do país. Até o momento, panfletagens já foram realizadas em João Pessoa, Recife, Salvador, Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre e outras tantas cidades do interior, mostrando a força e a convicção dos militantes do PCO e dos Comitês de Luta, importantes aliados na luta contra o regime golpista.
Toda esta mobilização não é à toa. Os atos do dia 7 estão sendo marcados tanto pelo boicote dos setores da esquerda pequeno-burguesa que defendem a frente ampla, como também pela convocação oficial dos atos bolsonaristas. Jair Bolsonaro estará presente no ato em São Paulo e a DitaDoria, a ditadura de Doria, tentou proibir a todo custo que a esquerda e os trabalhadores de sairem às ruas no mesmo dia para impedir o avanço da horda fascista.
Doria não conseguiu impedir a mobilização, a esquerda não recuou e a convocação das manifestações não para de crescer. A CUT no dia 28 convocou um dia nacional de mutirão pelo Fora Bolsonaro, um bom exemplo, que deve ser levado a uma política diária de mobilização permanente de toda militância, como vêm fazendo o PCO e os Comitês, tornando os atos do dia 7 ainda maiores.
Os defensores da frente ampla, como PCdoB, PSOL, entre outros partidos da esquerda pequeno-burguesa, se veem ainda mais encurralados pela mobilização popular. A frente ampla não é bem vista pelo povo, foi expulsa das manifestações, sobretudo a sua ala mais direitista, representada pelo PSDB e por João Doria, o mesmo criminoso que decidiu entregar a Avenida Paulista para os bolsonaristas e tentou proibir as manifestações populares em todo estado de São Paulo.
Acabar com a paralisia, convocar os trabalhadores!
Com a impopularidade da frente ampla, ainda maior depois dos últimos ocorridos, estes partidos buscam boicotar de maneira direta o movimento, sequer convocando as manifestações. No entanto, esta política precisa ser superada, e a única forma de fazer é mobilizando as bases daquelas organizações que de fato são responsáveis por levar a população às ruas, ou seja, a CUT, o PT e o PCO. É dever de todas as organizações que se colocam na luta contra o golpe de estado estarem nas ruas de todo país, indo aos bairros populares, aos centros urbanos, terminais de metrô e ônibus, assim como estar nas portas das fábricas, convocando os trabalhadores a se mobilizarem.
No dia 18 um importante passo foi dado nesse sentido, várias categorias saíram às ruas pelo Fora Bolsonaro em todo país. No entanto, é necessário aumentar e muito a convocação, realizar plenárias assim como as do Bloco Vermelho que estão para ocorrer no próximo sábado em todos os estados, e colocar nas ruas todo aparato, toda militância realizando uma forte campanha de agitação e propaganda.
Agora, restam menos de uma semana para os atos nacionais. Para isso, o PCO está produzindo diversos novos materiais voltados a convocar a mobilização. Dezenas de milhares de panfletos estão sendo produzidos a nível nacional e a campanha não para de crescer. Este é o momento ideal para impulsionar a formação de Comitês de Luta em todas as regiões, de agrupar todos aqueles que querem lutar contra Bolsonaro em uma frente de luta, nas ruas.
Por isso, a campanha não deve parar, mas sim aumentar de tamanho atingindo os mais amplos setores. Os fascistas só serão barrados pela mobilização popular, são os trabalhadores nas ruas que impedirão o avanço do fascismo e garantirão a derrubada de Bolsonaro, assim como Lula Presidente. É neste caminho que a militância deve tomar as ruas e convocar o dia 7, com toda intensidade possível.