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Eleições 2022

O PCO fará sua campanha com ou sem fundo eleitoral

Os elementos da fraude para realizar a manutenção do golpe de Estado já estão aí: Censura, manipulação da imprensa, ataques da justiça e corte de verbas eleitorais.

O período de campanha eleitoral propriamente dito começou com a distribuição estabelecida pelo Tribunal Superior Eleitoral, o TSE, do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), popularmente conhecido como “Fundo Eleitoral” ou, ainda, “Fundão” aos partidos políticos que disputam as eleições nacionais de outubro próximo.

Ou melhor, apenas aparentemente para a maioria da população parece que começou agora o período eleitoral. A luta encarniçada da burguesia pela manutenção do golpe de Estado apenas entrou num novo estágio. Com a aproximação das eleições, um dos principais sustentáculos do golpe de Estado, que durante mais de 5 anos apoiou descaradamente a Lava Jato, de Sérgio Moro, facilitando a derrubada do governo de Dilma Rousself, aceitou toda a pérfida e ilegal perseguição e prisão do ex-presidente e agora candidato Luiz Inácio Lula da Silva, o STF, agora lança mão de outras ações políticas. Por um lado, há cerca de três meses, através do Ministro Alexandre de Moraes (ex-secretário de segurança pública do governo de Geraldo Alckimin em São Paulo) determinou o fechamento de todas as redes sociais do Partido da Causa Operária, com o objetivo de calar seus jornais e sua voz.

Há de se dizer, que esta voz foi a primeira a se colocar e chamar à ação, a esquerda e a classe trabalhadora, nos principais fatos da política nacional desde o impeachment de Dilma Rousself, passando pela luta contra a prisão de Lula, depois a luta nas ruas pela liberdade de Luiz Inácio. Se seguiu desde o dia seguinte à eleição de Jair Bolsonaro pela fraude golpista a luta pelo Fora Bolsonaro, pela volta das mobilizações de rua como necessidade política em meio à pandemia, época em que o governo destruía as condições de vida população brasileira e a esquerda se encontrava escondida nos sofás de suas casas e mais recentemente se colocando nas palavras e nas ações de seus militantes contra a entrada da direita nas mobilizações pelo Fora Bolsonaro, onde o episódio da expulsão do PSDB em ato do Fora Bolsonaro na Avenida Paulista, teve repercussão nacional.

Toda essa perseguição ao PCO não foi à toa, mas deveu à sua acertada política de impulsionar a luta política da esquerda e por conseguinte a mobilização política de círculos cada vez mais amplos dessa esquerda e da classe trabalhadora.

Mas o PCO era apenas o alvo esquerdo desta política do STF, que para liberar o caminho para candidaturas da frente ampla (que até o momento nenhuma alçou vôo) necessitava atacar também a ala direita encabeçada por Bolsonaro e aí se seguiram perseguições e prisões infundadas de inúmeros apoiadores de Jair Bolsonaro, a maioria pela absurda e inexistente lei das Fake News (a mesma que atacou o PCO e seus diários). Com o uso arbitrário e manipulador desta situação instituíram o aprofundamento da censura no país, onde não se pode sequer criticar a possível vulnerabilidade de uma urna eletrônica, que não se pode deixar de dizer, existe em apenas 23 países no mundo para realizar eleições gerais.

Na última semana esta política de perseguição à extrema direita continuou com a ação ordenada pelo Ministro Alexandre de Moraes de prisão à empresários bolsonaristas que discutiam em um grupo de watshapp a possibilidade de golpe de Estado caso o candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, vencesse as eleições de outubro. Foram expedidos mandados de busca e apreensão para endereços em cinco estados relacionados a Luciano Hang (Havan), Luiz André Tissot (Sierra), Afrânio Barreira Filho (Coco Bambu), Ivan Wrobel (W3 Engenharia), Meyer Joseph Nigri (Tecnisa), José Koury (Barra World), José Isaac Peres (Multiplan) e Marco Aurélio Raymundo (Mormaii). No entanto, tal arguto de Moraes foi freado pela própria Fiesp que soltou nota criticando a ação do ministro do STF. Toda essa situação visa condicionar a eleição, procurando encaminhá-la no favorecimento de determinado partido ou bloco político burguês.

Em sites da esquerda nacional é possível verificar a falta de rumo político da maioria destes intelectuais, sejam eles do PT ou do Psol. Alguns destes articulistas se colocam na defesa dos ataques antidemocráticos de Alexandre de Moraes, como se este (juntamente com a Rede Globo) fosse o último bastião da luta contra o fascismo.
A manipulação das eleições é uma conspiração.

E para valer as eleições começaram com as entrevistas ocorridas na última semana, na emissora do golpe de estado, a rede de Televisão da família Marinho, a Globo, onde os principais candidatos foram apresentados ao povo na última semana. Onde em rede nacional, no Jornal Nacional, desde a última segunda feira, Ciro Gomes, Jair Bolsonaro, Luiz Inácio Lula da Silva e Simone Tebet foram entrevistados.

A Globo tem um plano para as eleições e para a continuação do golpe de Estado, nas entrevistas desta semana a emissora começou colocando Ciro Gomes que atacou todo mundo, em especial Bolsonaro e Lula; na terça feira Jair Bolsonaro foi o entrevistado sendo atacado em alguns momentos; mas seu alvo número um era Lula, entrevistado na quinta feira, onde os entrevistadores Willian Bonner e Renata Vasconcelos tinham a metralhadora preparada, iniciando a entrevista com o tema corrupção procurando manter a ideia de que o governo do petista, se bem ele tenha sido absolvido das denúncias, seu governo teria sido dos mais corruptos, seguido de ataques ao governo Dilma, política econômica errada e também ao MST.

Já a candidata da Frente ampla, a mdebista Simone Tebet, foi “agraciada” com uma entrevista, onde os entrevistadores pareciam querer dar as respostas para a candidata. Em nenhum momento a candidata teve perguntas que atacassem seu histórico político. Tebet representa os interesses de classe da burguesia, e não dos trabalhadores, como o companheiro do PCO, o índio Magno Souza, candidato ao governo do MS, denunciou no recém congresso do Partido, que a candidata é uma das responsáveis pelos brutais ataques às condições de vida dos povos do maior estado indígena do país. Tebet faz parte da bancada ruralista e é a expoente do agronegócio nas eleições de Outubro, sendo conivente aos massacres, torturas e assassinatos contra os índios em sua luta contra os latifundiários no Estado. Afinal, fez sua carreira política beneficiando os grandes latifundiários do Mato Grosso do Sul, defendendo com unhas e dentes um projeto de lei que suspendia a demarcação de terras indígenas e o pagamento de indenizações aos fazendeiros. Em agosto de 2016, votou a favor do impeachment de Dilma em um dos processos jurídicos mais fraudulentos de toda a história do País. Caso eleita, provocará uma devastação nunca antes vista na história nacional. No entanto, o JN apenas retratou a suposta grande mãe que seria, a grande educadora que também teria sido como professora universitária em faculdade de Direito entre outros confetes, uma entrevista chapa branca.

Dessa forma a Rede Globo vai colocando em marcha seu plano, que se bem não saíbamos exatamente qual é, sabemos que a Globo não quer Lula.

Voltando ao PCO, não bastasse ser alvo de um dos maiores ataques à censura de um partido político no Brasil, agora o TSE, presedido, por ninguém menos que ele, Alexandre de Moraes, não realizou até a data de hoje, 29 de agosto, o depósito do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), que já foi pago a todos os partidos políticos no Brasil, desde o último dia 15 de agosto. E justamente o PCO, censurado no inquérito das fake news, é novamente punido, com o atraso deste depósito, que para os partidos do União Brasil que recebe cerca de 160 vezes que o PCO, o valor já foi pago há duas semanas atrás.
Esta ocorrendo uma tentativa se não de impedir nossas candidaturas, de inviabilizar e dificultar a campanha do Partido revolucionário. O partido já entrou com peça jurídica exigindo o cumprimento da legislação e os respectivos depósitos, que no entanto, se forem pagos, devem demorar até 10 dias.

Outros acontecimentos reforçam essa perseguição, como o nosso candidato ao cargo de governador do Mato Grosso do Sul, o companheiro Magno Souza, índio Guarani – Kaiowa que foi inscrito atendendo a toda determinação legal, entregou todas as certidões pedidas, que atestam sua plena condição em concorrer, estando quite com a justiça, como de antecedentes criminais, que não consta nenhum problema com o companheiro. No entanto, o procurador eleitoral do estado, disse que há mais de uma década atrás Magno teria cometido o crime de roubar uma bicicleta e assim estaria impossibilitado de concorrer às eleições, o Partido já está recorrendo contra mais essa arbitrariedade e perseguição.

Outro ataque foi à companheira candidata ao governo do Estado de Tocantins, Carmen Hannud Carballeda Adsuara, no que ela se inscreveu como candidata, foi demitida de seu emprego de professora na Universidade Federal do Tocantins.

Todos os ataques tem objetivos políticos bem determinados, como já exposto anteriormente, mas também é o ataque ao partido de esquerda que primeiro e unicamente conclamou a unidade da esquerda em torno da candidatura Lula e demos nosso apoio incondicional a ela, pela qual estamos na luta e nas ruas e chamamos a classe trabalhadora a lutar e votar. E assim como o ataque as redes sociais do Partido, o prejudicou, mas não o paralisou, este ataque também já está a nos prejudicar, mas não vai nos paralisar e assim conclamamos a todos que contribuam financeiramente com as candidaturas operárias, revolucionárias e de luta em todo o país, do Partido da causa Operária.

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