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XI Congresso

Militantes debatem programa do PCO em seu XI Congresso

Em meio a intensas movimentações políticas, nacional e internacionalmente, o PCO realiza seu XI Congresso, preparando a classe trabalhadora para as lutas que se avizinham.

PCO

O PCO, Partido da Causa Operária, está realizando o seu XI Congresso em um momento crucial, tanto da vida política brasileira, quanto da internacional. Internamente, podemos impor uma derrota ao golpe que foi dado contra a população em 2016. E, no plano internacional, o imperialismo sofreu uma derrota importantíssima no Afeganistão e também na Síria. Não bastassem esses dois casos, o imperialismo, ao tentar encurralar a Rússia, utilizando a Ucrânia como bucha de canhão, foi surpreendido com uma reação rápida do governo Putin que abriu uma enorme crise nos EUA e na União Europeia. Ao mesmo tempo, de modo reativo, o imperialismo tenta abrir uma nova frente contra a China.

O golpe de 2016, como já demonstramos em inúmeras matérias, foi orquestrado desde os EUA e vem na esteira de uma série de golpes dados na América Latina com o uso principalmente dos judiciários. Essa ofensiva faz parte de uma ampla operação do imperialismo que visa aprofundar a exploração de países atrasados. Do Brasil, por exemplo, já conseguiram arrancar o petróleo, e o País, que tem tecnologia para extrair e refinar o produto, está pagando em dólar para investidores estrangeiros a gasolina. Em outras palavras, estão sugando as nossas riquezas.

O golpe também serviu para aumentar de maneira brutal a exploração da classe trabalhadora, que perdeu seus direitos trabalhistas e previdenciários, o que aumenta em muito a lucratividade dos capitalistas. A fome aumentou exponencialmente e o desemprego tem assombrado as famílias por todo o País.

Todo esse cenário de devastação tem feito a classe trabalhadora se levantar, e só não avançou mais em sua luta porque precisa vencer um setor atrasado da esquerda que segue atrelado à burguesia, por isso se torna crucial o Congresso: para aumentar a conscientização dos trabalhadores contra seus inimigos históricos.

Panorama internacional

O marxismo tem, sobretudo, uma visão internacionalista da política, pois sabe que assim como a burguesia, o proletariado forma uma classe internacional. Sendo assim, uma questão local afeta a classe trabalhadora em todo o seu conjunto.

A crise atual do imperialismo tem que ser discutida e compreendida porque, fatalmente, fará os trabalhadores do mundo inteiro se levantarem contra a burguesia, o que exige a união de toda a nossa classe.

A derrota no Afeganistão abriu uma enorme rachadura no bloco imperialista. A União Europeia perdeu a confiança nos EUA, que há vinte anos vinha ocupando o país. Na verdade, podemos dizer que se trata de uma derrota da Otan, que pela primeira vez se aventurava para territórios fora da Europa.

Rapidamente o imperialismo tentou se recuperar e abriu uma frente ofensiva contra a Rússia. Preparou um governo fantoche na Ucrânia com o golpe de 2014 e ensaiou inserir o país na Otan. Os russos disseram não admitir essa manobra que colocaria armamentos atômicos em sua fronteira. Em 24 de fevereiro, Vladimir Putin autorizou uma operação militar na Ucrânia para frustrar os planos do imperialismo.

A resposta contra a Rússia veio na forma de sanções, mas o feitiço virou contra o feiticeiro. As medidas fizeram os preços do gás e petróleo dispararem. A Europa, de uma maneira geral, depende enormemente dessas commodities e a inflação está praticamente fora de controle. Nos EUA, o galão da gasolina atingiu cinco dólares, algo inédito naquele país, e o governo Biden sofre uma enorme rejeição

A classe operária acorda

Como resultado da crise iniciada pelo imperialismo, especialmente o americano, estão ocorrendo inúmeras manifestações pela Europa. Os trabalhadores sabem que essa briga não lhes diz respeito e não querem sofrer as consequências de uma guerra que está sendo engendrada por interesses do grande capital.

A insatisfação popular já derrubou os primeiros-ministros Boris Johnson e Mario Draghi, do Reino Unido e Itália, respectivamente. Já se observam greves na Alemanha, manifestações acirradas contra a repressão na Holanda por parte de agricultores.

Apesar das crises e das rachaduras internas, o imperialismo tenta avançar contra a China usando Taiwan como bucha de canhão. Essa ofensiva poderá causar um apagão no fornecimento de chips e semicondutores para a indústria americana e global, o que agravará muito a crise econômica.

Estão ocorrendo eventos importantes na Argentina, como manifestações e saques. No Chile, país que estava em situação pré-revolucionária, a burguesia teve que chamar uma Constituinte e colocar no governo um governos pseudo-esquerdista. Na Colômbia, praticamente um protetorado dos EUA, acaba de se eleger um governo moderado para arrefecer o acirramento entre os movimentos populares e o governo.

Brasil

O Brasil é um dos principais países do mundo e por isso estamos esperando uma ofensiva ainda maior do imperialismo que precisa urgentemente das nossas riquezas para poder manter sua economia ativa.

A luta aqui se dá em duas frentes. Por um lado, é preciso enfrentar a direita que tenta a todo custo emplacar um governo para liquidar o que restam de direitos dos trabalhadores. Por outro, temos uma esquerda cada vez mais direitista que tem servido como empecilho ao desenvolvimento da classe trabalhadora.

É nesse cenário, quando a direita, por meio do Judiciário, investe contra o PCO, cada vez mais influente e conhecido e tenta calar sua voz. O Partido, por sua vez, realiza seu XI Congresso com um programa combativo que busca preparar os trabalhadores para esse próximo período de lutas que já se vislumbra no horizonte.

As medidas desesperadas de Bolsonaro para conseguir votos têm prazo de validade. Depois de passadas as eleições, seguramente virá a ressaca e no Brasil a classe trabalhadora necessita apenas de um partido capaz de apontar os rumos e os objetivos a serem alcançados para que os trabalhadores derrotem a direita golpista. Daí a necessidade de os militantes do PCO discutirem amplamente o programa do Partido para difundi-lo, o que já começa a ser realizado neste Congresso.

O próximo período, seguramente, será de grandes enfrentamentos, e essa força que esteve tanto tempo sob ataque das políticas neoliberais, reencontrará o caminho e mostrará o porquê de ser tão temida pela burguesia.

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