O companheiro Rui Costa Pimenta, presidente nacional do Partido da Causa Operária (PCO), realizou uma análise política em sua intervenção na Plenária Nacional Fora Bolsonaro e Lula Presidente, na noite desse sábado (06). A Plenária Nacional acontece em São Paulo e conta com a presença de caravanas de ativistas do PCO, PT, PCPB, CUT e do movimento indígena de diversas regiões do País, além de sem terra, sem teto, mulheres, negros e juventude.
O presidente do @PCO29 @Ruicpimenta29 fala agora na Plenária Nacional Fora Bolsonaro Lula Presidente. Assista ao vivo na @COTV24H https://t.co/BFplK9BjGt pic.twitter.com/kmz11mRlDT
— DCO – Diário Causa Operária (@DiarioDCO) November 6, 2021
Rui fez um balanço das mobilizações do movimento Fora Bolsonaro. A esquerda, que fechou os sindicatos, suspendeu as atividades políticas, recusou a ir às ruas e aderiu à política do “fica em casa” propagada pela burguesia no cenário de pandemia do coronavírus, atuou sistematicamente para infiltrar a direita golpista nas mobilizações de rua. Os militantes combativos e vermelhos tiveram que enfrentar a introdução do verde-amarelismo por parte dos adeptos da Frente Ampla.
A política do verde-amarelismo fracassou. Porém, na sequência, os frente-amplistas começaram a introdução dos partidos da direita golpista (PSDB, MDB, DEM) nos atos, dessa vez travestidos de “democráticos”, “civilizados” e “opositores de Jair Bolsonaro”. Acontece que estes partidos jamais lutaram contra Bolsonaro. Pelo contrário, eles são os responsáveis por Bolsonaro estar na presidência da República e votaram a favor do governo em todos os ataques aos direitos dos trabalhadores no Congresso Nacional, como as privatizações dos Correios e da Eletrobrás, a “reforma” da previdência, a minirreforma trabalhista.
Atenção, atenção! O momento mais esperado da Plenária: com a palavra, Rui Costa Pimenta.
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Um dos problemas do movimento de rua Fora Bolsonaro foi a ausência de um programa político de classe com reivindicações que representem os interesses dos trabalhadores e a defesa de suas condições de vida. Não adianta ficar só nas palavras de ordem Fora Bolsonaro, Auxílio e Vacina. É preciso ir além disso e exigir as reformas agrária e urbana, a redução da jornada de trabalho para 35 horas, escala móvel de salários, moradia para todos, fim do desemprego, salário mínimo vital, auxílio emergencial de um salário mínimo para todos os desempregados, fim da polícia militar, fim dos presídios e do aparelho repressivo estatal e armamento geral do povo.
Uma arma dos trabalhadores é a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O apoio a essa candidatura deve ser incondicional. O único candidato da esquerda capaz de enfrentar tanto os golpistas quanto Jair Bolsonaro na arena eleitoral é Lula. A esquerda não deve chantagear Lula e exigir concessões oportunistas para materializar o apoio, como tem feito o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).
Rui Costa Pimenta denuncia os golpistas na Plenária Nacional Fora Bolsonaro Lula Presidente pic.twitter.com/ABcnl1T9Qi
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O fundamental é a mobilização do povo em defesa de seus interesses e condições de vida sob a palavra de ordem Lula Presidente. É preciso uma campanha sem a presença dos golpistas.
A direção do movimento Fora Bolsonaro deu seguidos golpes nas suas bases e decretou o encerramento da mobilização de rua, uma vez que não logrou êxito em fazer os ativistas aceitarem a introdução da direita golpista. É preciso retomar a mobilização de rua.
Rui Costa Pimenta ainda defendeu a convocação de um ato Fora Bolsonaro para o dia 11 de dezembro, em São Paulo.
Companheiro @Ruicpimenta29 exige a democratização do movimento Fora Bolsonaro, construído a partir das bases, em sua fala na Plenária Nacional Fora Bolsonaro Lula Presidente pic.twitter.com/QVzDrRcoLF
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