Nesta segunda-feira (05), Márcio Roberto concedeu uma entrevista exclusiva ao Diário Causa Operária acerca da mais nova edição da Universidade Marxista, o curso sobre os mais de 500 anos de história do Brasil, aproveitando a oportunidade do aniversário de 200 anos da independência do País. Candidato a Deputado Estadual pelo Partido da Causa Operária (PCO) nas eleições de 2022 e vendedor da Loja do Partido, Márcio realizou uma explicação dos pormenores do curso, explicando porque e como adquiri-lo.
Confira a entrevista abaixo na íntegra.
Diário Causa Operária: pode começar explicando para os leitores o que é a Universidade Marxista?
Márcio Roberto: a Universidade Marxista surge como uma iniciativa do Partido da Causa Operária (PCO) para sistematizar um intenso processo de educação política no nosso Partido. Nós já produzimos milhares de horas de palestras e, agora, montamos uma plataforma de ensino para anexar esses cursos.
A universidade é, atualmente, composta por três seções: a sala de aula socialista, a enciclopédia marxista e a biblioteca socialista. A sala de aula é onde vamos encontrar as aulas, os links para as biografias e sugestões de leituras suplementares; a enciclopédia marxista é uma enciclopédia com verbetes históricos, descrições de termos e conceitos marxistas de lugares, pessoas, eventos e muito mais, todos escritos com uma perspectiva e análise marxista e revolucionária; a biblioteca socialista é um arquivo indexado de diversos textos e documentos de estudo para que os inscritos também possam acessar o material de base usado no curso e outros textos importantes.
Essa atividade vem sendo realizada há 20 anos, nós estamos na 49ª Universidade Marxista.
DCO: e o curso de agora, sobre a história do Brasil. Qual é a importância deste tema neste momento?
MR: esse curso de história do Brasil é o mais importante que o nosso Partido já organizou. Nós estamos debatendo e elaborando uma interpretação marxista da história do Brasil, é algo nunca antes realizado acerca do nosso País.
O curso está sendo uma defesa de nossa cultura, da nossa história, e o companheiro Rui, que está ministrando todas as aulas, está desmentindo noções erradas e até mentiras mal-intencionadas sobre a formação do nosso povo e do nosso País.
Nesse momento, esse curso é uma polêmica em defesa de nossa soberania nacional e da nossa história. Um setor da esquerda tem defendido constantemente que devemos ter vergonha da história do Brasil, ou até mesmo que ela deve ser apagada, esquecida ou reconstruída. São os mesmos setores que estão querendo entregar o Pré-Sal e a Amazônia ao imperialismo.
E é incrível, porque o curso está mostrando que a história do Brasil não é uma história criminosa a ser esquecida, mas sim uma das mais incríveis epopeias já vistas na história da humanidade.
Acesse aqui o sítio da Universidade marxista
DCO: todo o primeiro módulo já foi feito, certo? Aqueles que perderam ainda podem assisti-lo?
MR: realmente, nós já tivemos o primeiro módulo. Foi um sucesso tremendo, analisamos os três primeiros séculos da nossa história, desde 1500 até um pouco antes da chegada da família real portuguesa ao Brasil.
E quem perdeu, não assistiu às aulas ao vivo, não se preocupe! Adquirindo o curso hoje, você terá o módulo 1 totalmente disponível em nossa plataforma de ensino. Afinal, você comprou o curso, o curso é seu e você assiste na hora que você quiser!
DCO: e como foi o primeiro módulo? Que assuntos ele tratou?
MR: o primeiro módulo, como eu disse na pergunta anterior, tratou dos 3 primeiros séculos, um pouquinho antes da chegada de Cabral. Ademais, foi analisado o que estava acontecendo na Europa na época.
O que chamou atenção foi justamente quem eram os portugueses. Ficou claro que se tratava da burguesia mais evoluída, mais capaz que existia naquele período. Nesse sentido, vimos que o Brasil não foi descoberto por acaso.
Tem até essa polêmica: o Brasil foi descoberto ou invadido? Foi descoberto. Foi descoberto com clareza, pois os portugueses sabiam onde estavam vindo, sabiam da existência dessa nação. Então, aqui chegaram e, de cara, já trouxeram um grande desenvolvimento para o país onde habitavam os povos indígenas.
Os índios viviam aqui na idade da pedra polida, enquanto que a Europa já estava no ferro fundido. Uma das coisas que os índios mais se admiraram foi justamente o contato com o ferro. E o que eles mais gostaram eram tesouras e facas.
Além disso, o curso falou como os bandeirantes conseguiram atravessar e formar esse País de dimensões continentais. É uma verdadeira epopeia, vale a pena muito assistir, foi muito esclarecedor. Uma coisa maravilhosa de se compreender.
DCO: como você enxerga, estando constantemente em contato com várias pessoas, a recepção do público em relação ao curso?
MR: uma das coisas mais incríveis é justamente os relatos das pessoas que fazem o curso. O curso serve para assistirmos e nos deliciarmos com as aventuras contadas, com a lógica implacável e esclarecedora do marxismo na análise dos fatos históricos, com o entendimento do porquê sermos um dos maiores países atrasados em todo o mundo, um dos únicos países a manter um território comparável a países antiquíssimos como a China e a Rússia.
Dessa maneira, todo mundo admirou, todo mundo gostou. Eu não vi um único comentário falando de maneira negativa sobre esse primeiro módulo. Cada pessoa teve a sua própria experiência, colocou seus próprios pontos. Todo mundo ficou maravilhado em saber que eram portugueses.
“1° vez que tenho a oportunidade de saber nossa história a fundo”
Conhecemos aquela versão de que os portugueses eram burros, de que quem nos colonizou foram ladrões de prostitutas. E nós vimos que, de fato, não foi bem assim. Os portugueses que aqui vieram eram pessoas de alto conhecimento, pessoas que deveríamos tratar como heróis.
DCO: por fim, por que o leitor deve assistir ao curso?
MR: nosso querido leitor do Diário Causa Operária deve adquirir o curso por vários motivos: primeiro, porque se trata de uma análise marxista da história do Brasil, algo completamente inédito; segundo, esse é um curso que tem como objetivo formar a esquerda para sair às ruas para defender o Brasil e a soberania nacional, defender o Lula; terceiro, porque é através do estudo da teoria revolucionária que se consegue dirigir uma revolução, então é preciso ter o conhecimento teórico, é preciso saber de onde o Brasil partiu, para termos a certeza de para onde vamos.
Um breve comentário. Esse módulo 2 é maravilhoso, é sobre o Brasil Império. Foi nesse período que aconteceu a maior mobilização popular que já houve no Brasil, que foi a luta pelo fim da escravidão. O próprio Rui já escreveu um texto afirmando que estava em marcha uma revolução. Essa revolução, infelizmente, foi frustrada, mas foi a maior mobilização popular que já houve em nossas terras.
Sem contar que é o companheiro Rui que está ministrando todas as aulas. Mais um motivo para o leitor adquirir o curso.
DCO: e como o leitor pode adquiri-lo?
MR: basta entrar em nossa plataforma virtual por meio deste link e seguir os passos do site! Além disso, você pode entrar em contato comigo por meio do número (11) 97999-9687.
