Após a vitoriosa realização da sua 32ª Conferência Nacional em defesa das liberdades democráticas nos últimos dias 25 e 26, o Partido da Causa Operária (PCO) vai realizar o seu 11º Congresso Nacional, dos dias 28 a 31 de julho próximos, em São Paulo.
O Congresso, que já estava previsto desde o começo do ano, vai reunir delegados e observadores de todas as regiões do País e do exterior, para debater o conjunto da situação política e adotar resoluções diante dela, fazer o balanço de atividades do PCO, desde a posse do governo Bolsonaro, em 2019, passando pelos anos da pandemia, um período de expressivo crescimento partidário, e deliberar sobre a organização partidária para a próxima etapa e eleger a nova direção nacional do PCO.
De forma unificada e centralizada, como corresponde a um partido operário e revolucionário, o Congresso também vai deliberar sobre plataforma política e as candidaturas do Partido para as eleições de 2022. Dentre outras questões, será submetido à aprovação dos delegados o apoio do PCO à candidatura de Lula e o lançamento de candidaturas próprias do Partido, de deputado a governador, em todos os Estados em que seja possível. A expectativa é que o Partido lance candidatos em mais de 20 estados.
Luta contra a ditadura
O Congresso ocorre no momento em que o Partido encontra-se no centro da crise política do País, sendo atacado por uma das principais instituições do regime golpista, o Supremo Tribunal Federal (STF) que decretou – por meio do ministro Alexandre de Moraes, também rpesidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – o ilegal bloqueio das redes sociais do Partido. Trata-se de um ato de afronta à liberdade de expressão, de imprensa e de organização partidária, estabelecidas na Constituição Federal.
Um partido internacionalista
No Congresso será apresentado um informe sobre a situação política internacional, caracterizando o avanço da crise histórica do capitalismo, diante da etapa de importantes derrotas do imperialismo, em países como a Síria, Afeganistão e, agora, na Ucrânia – ante a reação, que se espalha por todos os lados aos brutais ataques que os monopólios internacionais e seus governos fazem contra os trabalhadores e demais explorados em todo o mundo, inclusive, dos países imperialistas.
Uma compreensão devida dos acontecimentos internacionais será fundamental para preparar a militância para os grandes enfrentamentos do próximo período. Ainda no cenário internacional, o Congresso vai discutir o avanço da atividade partidária neste terreno, desde a realização de campanha internacionais como o “Fora Bolsonaro”, até a ação revolucionária do Partido, no Brasil e em todo o mundo, na defesa do povo russo contra a agressão imperialista a partir da Ucrânia e do seu regime fascista.
O Congresso vai consolidar todo o processo de evolução política e organizativa do Partido nos últimos anos, nos quais – depois do papel de vanguarda na luta contra o golpe de Estado, desde os primeiros anos da década passada, passando pela luta contra a derrubada do governo Dilma, pela anulação do impeachment e pela luta contra a prisão e pela liberdade de Lula, até posição revolucionária na luta contra o governo reacionário de Bolsonaro e contra a política de frente ampla com a burguesia que paralisou, e continua paralisando, boa parte da esquerda nacional, e impediu que esta apresentasse uma alternativa própria diante da crise.
Como corresponde, o Congresso vai se debruçar detidamente no balanço da sua atividade nos últimos quatro anos, quando sua luta se tornou ainda mais intensa e o Partido ganhou ainda maior destaque no cenário nacional, sendo – por exemplo – o primeiro a ganhar as ruas pelo “Fora Bolsonaro” e travar uma luta consequente em defesa das liberdades democráticas. Isso é o que levou a se tornar alvo da direita golpista, como vemos neste momento.
Plenárias preparam mobilização
Para organizar toda a mobilização para o Congresso e dar a largada na sua campanha eleitoral, a direção nacional do PCO deliberou na sua reunião da
última semana, a realização de Plenárias regionais, nos próximos dias 16 e 17 de junho atividades em todos os estados, reunindo militantes e simpatizantes para debater as deliberações da recente Conferência Nacional, a campanha contra os ataques do STF, e apresentar seus pré-candidatos nas próximas eleições, cujos nomes serão submetidos à aprovação no Congresso Nacional.
No final do Congresso, no dia 31 de julho, o Partido vai ganhar as ruas com um novo ato e passeata, na Avenida Paulista, por Lula presidente – por um governo dos trabalhadores, em defesa das liberdades democráticas e pelo fortalecimento do PCO, o partido operário que cresce e avança rumo a um partido de massas na luta pela revolução, pelo governo operário e pelo comunismo.