A saga verdadeiramente revolucionária do Partido da Causa Operária (PCO), que organizou uma vakinha internacional e enviou dois representantes da Causa Operária TV (COTV), do Diario Causa Operária (DCO) e do Jornal Causa Operária (JCO), a 14 mil km, do Brasil até a Rússia, está para completar um mês. Estando atualmente muito proóximos a região do Donbass, os reporteres de campo buscam chegar as zonas de conflito, percorrendo mais de 1 mil km dentro da grande Russia, onde realizaram entrevistas e reportagens diversas.

Especial: Ucrânia: o imperialismo joga a Europa em guerra

Chegando em Moscou, Rafael Dantas e Eduardo Vasco nos proporcionaram mais do que uma felicidade de verdadeiros tovarisch (companheiro, em russo), sabendo que é um sonho de todo revolucionário pisar onde os camaradas estao pisando, no solo onde houve a maior revolução proletária de todos os tempos e laboratório da revolução mundial. Eles tem a missão de levar a verdade dos fatos em torno da guerra na Ucrânia para toda a classe trabalhadora mundial e furar o bloqueio da imprensa burguesa.

Partir para o outro lado do mundo para cobrir um conflito entre Russia e a Ucrânia, que é financiada por todos os países imperialistas neste momento (bilhoes em armas e mercenários), se coloca neste exato momento como a tarefa mais importante dentro da luta de classes mundial e um desafio aceito pelo PCO frente a paralisia de toda a esquerda nacional e internacional.

Estando mais do que claro que toda imprensa burguesa mundial está mentindo descaradamente sobre os motivos desta guerra, o que representa milhares de televisões, jornais, rádios e etc, o partido decidiu enfrentar as dificuldades e partir rumo ao núcleo do conflito.

Dentro do teritório russo, os chefes de redação do JCO e do DCO aqui no Brasil, se transformaram em reporteres e investigadores, passando a fazer contatos com todo tipo de pessoas, organizações e figuras publicas que pudessem ajudar a jogar luz sobre o caos que se impôs pela ditadura mundial da burguesia sobre a verdade dos fatos.

Iniciando os trabalhos na capital russa, os espectadores viram filmagens da Praça Zhuravleva em Moscou, em frente ao Dovets na Yauze, um palácio construído em 1904 onde diversas representações artísticas são realizadas, tendo de um lado da escadaria uma placa em homenagem a Lenin e de outra uma com a foice e o martelo. Exclusivas da Praça Vermelha e do Kremlin, onde centenas de desfilez foram realizados desde a época da União Sovietica com o povo nas ruas, vieram a tona nos próximos dias com imagens de Vasco.

Ainda na primeira semana, Rafael Dantas trouxe importantes informações sobre a manipulação feita em Bucha, arredores de Kiev, escancarada em todo o mundo como farsesca. Aqui é importante frisar a importância da imprensa operária estar perto dos fatos, pois com a ajuda de jornais locais pudemos trazer com clareza tudo que se passou. 

Através de vídeos curtos, expuseram um pouco do cotidiano da vida neste imenso país. Por exemplo, Eduardo Vasco exibiu um pouco dos transportes públicos, ônibus e trêns, bem como escolas públicas, praças e espaços de laser ao povo (mais atuais e construídos pela URSS).

Um desses momentos foi a ida dos militantes para o Rostov-do-Don, onde, dentro do trem filmaram a passagem de um comboio de tanques e armas russas para o fronte. Nossos enviados passaram também por Volgogrado, revelando em seus boletins especiais, detalhes sobre a vitória em Mariupol.

Sobre as belas crônicas e reportagens do companheiro Vasco no DCO podemos ler sobre os encontros  ou sobre os desencontros neste caso do aplicativo de carro apóos a chegada em Rostov-do-Don:

”Eduardo Vasco, de Rostov do Don

Domingo à noite, perto da estação de trem de Rostov do Don, estamos perdidos procurando o Yandex Go que havíamos chamado. É então que vejo um carro com uma placa com a bandeira e as iniciais da República Popular de Lugansk (LPR). Foi o primeiro, e até agora o único, veículo da recém-formada república que vimos na Rússia. Em Rostov são até comuns os carros com a placa da República Popular de Donetsk (DPR), mas a de Lugansk é muito mais rara.

O Oblast de Rostov, onde se situa a cidade de Rostov do Don, é fronteiriço com o Donbass e para onde milhares de refugiados fogem da guerra promovida pelos militares nazistas da Ucrânia desde 2014. Neste momento, quase mil refugiados encontram-se em abrigos mantidos pela prefeitura de Rostov do Don.

Ansioso para encontrar alguma história, uso o pretexto da busca por informações para me acercar do automóvel, onde dois rapazes conversavam.

─ Hello. Do you speak English?

─ So so.

─ Does your friend speak?

─ Yeah, so so.

Digo que somos brasileiros e estamos procurando um Yandex e o rapaz que está de motorista diz que irá chamar um carro. Logo em seguida, pergunta para onde vamos e nos oferece uma carona.

Um dos vídeos interessantes que todos podem encontrar na COTV, foi o boletim do dia 26 em que Vasco aparece em frente a um dos paineis de comemoracao russa da vitoria sobre os nazistas em 1943. Assita a seguir:

Toda essa cobertura operária que a COTV vem realizando, entrevistando figuras publicas na região do Don, chamou a atenção da imprensa russa. Com isso, fomos convidados para entrevistas em televisões locais e também na grande Russian Today (RT).

Tudo isso só foi possível através da contribuição de milhares de pessoas que ajudaram com qualquer tipo de valor, com contatos na Russia e etc. E para isso, precisamos que nossos leitores continuem esta campanha junto ao PCO, publicando nossos materiais em todos os locais e contribuindo financeiramente com as vakinhas online.

Contribua agora mesmo!

Campanha financeira do PCO para reportagens na Rússia continua