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Resposta ao DCM

Aos caluniadores, o pelourinho do escárnio público

Destacamos principais trechos de nota oficial sobre as "acusações" do DCM

Em nota oficial publicada na tarde de hoje (14), o Partido da Causa Operária (PCO) rebateu as “denúncias” feitas pelo Diário do Centro do Mundo (DCM) através de seu “jornalista investigativo” Pedro Zambarda.

A nota começa explicando que o artigo “PCO usa empresas e escritório para canalizar dinheiro público para família Pimenta”, assinado por Pedro Zambarda, é parte de “mais um capítulo grotesco na luta para encobrir, desacreditar e silenciar as denúncias que fizemos contra Guilherme Boulos e sua relação com Walfrido Warde, os autores do golpe de 2016, os grandes capitalistas e o imperialismo norte-americano, bem como tentar salvar o que resta da sua credibilidade”.

A reportagem do DCM vem na sequência de um conjunto de calúnias e ataques do DCM e de seu dono, Kiko Nogueira, ao PCO desde novembro de 2021. Naquele momento, o Diário Causa Operária (DCO) publicou um conjunto de artigos demonstrando as relações sinistras de Guilherme Boulos (PSOL) com representantes do imperialismo e do golpismo na América Latina.

Pedro Zambarda e o DCM acusam o PCO de “canalizar dinheiro público para a família Pimenta”. Conforme a nota oficial explica, trata-se de um “jogo de palavras busca levar o leitor a entender algo que os mesmos não têm coragem de dizer com todas as letras, pois sabem ser falso que Rui Costa Pimenta, presidente do Partido, estaria se enriquecendo desviando dinheiro público”.

A “denúncia” caluniosa e policialesca do DCM é “uma tentativa de incitar a repressão estatal, seja do Judiciário golpista, ou da Polícia Federal de Bolsonaro contra o nosso Partido, algo que não deveria, em hipótese alguma, ser aceito pela esquerda e o campo popular”. Algo que vai no caminho oposto à denúncia deste Diário contra Guilherme Boulos, que é uma denúncia política, cujos objetivos estavam estabelecidos desde o início: “pôr um freio à infiltração burguesa e imperialista na esquerda”.

Embora o PCO não seja obrigado a explicar os fatos que Pedro Zambarda e o DCM apresentam, pois neles não há crime algum, a nota oficial oferece uma série de informações suplementares.

O artigo do DCM descreve que o PCO recebeu R$2,2 milhões entre 2018 e 2020, dando a entender que isso seria um grande montante. No entanto, esse valor corresponde a uma quantia de R$66 mil, um valor irrisório para uma organização nacional de qualquer porte. Além disso, quando levado em consideração os demais partidos e candidatos durante as eleições, a “acusação” se torna ainda mais ridícula. Em 2020, por exemplo, o PCO recebeu apenas R$1.233.305,95 do Fundo Eleitoral, enquanto o PSOL, recebeu quase 33 vezes mais: R$40.634.516,50. Nesse mesmo período, o PSOL também foi agraciado com mais R$28.702.772,60 a título de Fundo Partidário, que o PCO e outros partidos da esquerda não recebem. Esse total é equivalente a quase 60 vezes o que nosso Partido recebeu no mesmo período.

A nota oficial ainda destaca que, naquele ano, o PCO lançou 143 candidatos, “o que significa que o total do Fundo Eleitoral dá uma média de pouco mais de oito mil reais (R$8.624,51) por candidato, para gastos com advogado, contador, material impresso e digital, internet, redes sociais, sedes para comitê de campanha, transporte, vídeo, assessoria de imprensa etc.”.

Não bastasse a “acusação” do DCM ser a de o PCO receber um valor irrisório em comparação a outros partidos, Pedro Zambarda ainda insinua haver um superfaturamento por parte do Partido, uma vez que o escritório de Juliano Lopes, membro de sua Direção, recebeu R$250 mil no período de 2020. A nota oficial, no entanto, demonstra que, ao contrário do que diz o DCM, “contratamos os advogados mais baratos da eleição nacional ou, se quisermos, de qualquer eleição, em qualquer época no mundo todo”. Isso ocorre porque Juliano Lopes é advogado do Partido em mais de 400 processos relacionados apenas às eleições de 2020, referentes aos 143 candidatos daquela eleição e 40 diretórios municipais. A título de comparação, Guilherme Boulos. Boulos, que é um único candidato, gastou, em 2020 R$300 mil reais, R$50 mil mais do que todos os 143 candidatos e 40 diretórios do PCO juntos!

O que as contas mostradas pelo DCM mostram é o exato oposto de um superfaturamento: só foi possível lançar tantos candidatos com tão poucos recursos por termos companheiros “que se colocaram à disposição da sua causa, trabalhando com prejuízo, ou seja, não gratuitamente, mas perdendo dinheiro”.

A segunda “prova” de superfaturamento que Pedro Zambarda procura apresentar é a de que o Partido destinou parte do Fundo Eleitoral para uma gráfica sob controle da “Família Pimenta”. As contas, contudo, só provam a capacidade do PCO de operar com um custo baixíssimo. O PCO, em 2020, gastou R$250.000,00 para a confecção de material impresso para 143 candidatos. Ou seja, R$1.748,25 por candidato, 572 vezes menos que Guilherme Boulos. A nota oficial destaca: “novamente, somos acusados pelo investigativo DCM de fazer as coisas muito, muito barato. Fizessem um orçamento em qualquer gráfica de fundo de quintal e não encontrariam preço mais competitivo do que o da gráfica usada pelo PCO”.

A única acusação verdadeira do DCM ao PCO é a de que o Partido “não distribui” o Fundo Eleitoral entre os seus candidatos. Isso, por sua vez, não constitui “crime” algum, e sim uma decisão de seu Congresso partidário. Conforme diz a nota, “essa decisão foi consignada num documento exigido pela Justiça, que determina os nossos critérios para gasto do dinheiro público. Se assim o fizéssemos, como fazem os outros, teríamos de repassar R$6,7 mil a cada candidato e diretório, que não é suficiente nem para pagar um contador do PSOL”.

Apenas assim um estudante, um funcionário público e um catador de lixo, dentro do mesmo partido, podem estar em pé de igualdade. A nota destaca ainda que “quando estávamos no PT propusemos o mesmo, pois vimos que os candidatos oriundos da classe média e os parlamentares profissionais tinham mais facilidade de levantar fundos para suas candidaturas que os sindicalistas ou simples operários”.

Todas as acusações, no final das contas, apenas mostram que o PCO é um partido operário. “Os militantes do Partido fazem o que fazem por amor à causa do socialismo e da revolução, trabalham, muitas vezes, no prejuízo, ou seja, tirando do seu próprio salário dinheiro para a atividade partidária e trabalham melhor nos seus ofícios do que qualquer profissional que possamos contratar com os recursos que temos e mesmo mais caros”.

A nota oficial ainda aponta que o suposto desvio de dinheiro público não corresponde com nenhum enriquecimento incompatível com a renda do agente. “O PCO não superfaturou nada, fez valer cada centavo, mais que os outros partidos e candidatos. Não gastou nada com luxo, apenas o essencial”. Como exemplo, cita Rui Costa Pimenta, que vive de aluguel num bairro cuja renda média é de R$3 mil e não tem posses, e o companheiro João Dauzaker, da juventude do Partido, um dos acusados, que dirige um Fiat Pálio do ano 1997.

O PCO deixa claro que o objetivo do DCM é “instigar a polícia e algum juiz bolsonarista ou de direita contra o PCO, conforme foi dito com todas as letras pelo dono do veículo, o sr .Kiko Nogueira, em uma ‘live’ no canal de sua propriedade. Querem reproduzir em miniatura o que a direita nacional fez com Lula e o PT com uma campanha de mentiras as mais escabrosas”.

O PCO conclui a nota afirmando que “pessoas como estas não merecem ser consideradas parte da imprensa democrática, progressista e de esquerda no nosso país” e que a perseguição absurda que fazem ao PCO “comprova de maneira cabal não apenas que as denúncias que fizemos sobre Guilherme Boulos, o PSOL, o IREE e Walfrido Warde são corretas, mas importantes o suficiente para que se gaste tempo e recursos com manobras baixas como as que vimos em várias ‘reportagens’ do DCM contra o PCO”.

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