O povo venezuelano está novamente ocupando as ruas de todo o país para mais uma vez protestar contra as medidas criminosas do governo Trump e dos capitalistas ianques contra a nação sul-americano. As sanções impostas ao regime bolivariano representam o mais duro ataque dos últimos trinta anos a uma nação do continente, depois do bloqueio à Cuba, que já completou mais de meio século.
A ofensiva do imperialismo contra uma nação soberana do continente representa uma violação grotesca e abjeta das normas e dos tratados mais elementares do direito internacional, prática que vem sendo sistematicamente adotada pelo país que detém a maior e mais mortífera máquina militar de guerra do planeta, usada em larga escala desde a segunda guerra mundial para pressionar, ameaçar e intimidar os povos que se levantam em luta contra o jugo e a opressão em todo o mundo.
Em 2018, de forma soberana e democrática, o povo venezuelano sufragou nas urnas, para mais um mandato constitucional o presidente Nicolás Maduro, em pleito reconhecido e legitimado pela comunidade internacional que esteve presente ao país para atestar a lisura e a transparência do processo, conferindo legitimidade ao mandato de Maduro. Inconformada com mais uma derrota, a oposição pró-imperialista não reconheceu a vitória de Maduro, passando a adotar atos de sabotagem contra o governo eleito, contando para isso com a “assessoria” da Casa Branca e de Washington, articuladores de duas tentativas fracassadas de golpe contra o presidente Maduro.
A alegação de Donald Trump para a aplicação das criminosas sanções econômicas e embargos à Venezuela estaria no fato do regime chavista “violar os direitos humanos”, o que aparece como uma justificativa não somente cínica como risível em se tratando dos Estados Unidos, que não só apóia como dá sustentação política, econômica e militar a dezenas de regimes ditatoriais e violadores dos direitos humanos nos quatro cantos do planeta.
A motivação real dos ataques e da ofensiva ianque contra o país sul-americano – essa é a verdade – está na estratégia político-militar do imperialismo em exercer o controle e a manipulação, através da pressão e da chantagem, dos regimes em todo o continente americano, submetendo os povos e as nações aos interesses do imperialismo. Portanto, as ameaças do imperialismo aos povos do continente, em especial neste momento contra o povo venezuelano, está no desejo do imperialismo em roubar as riquezas do país, suas reservas de petróleo (umas das maiores do mundo), nada tendo a ver com uma suposta “cruzada humanitária” do país que é o maior violador dos direitos humanos em todo o planeta, os Estados Unidos da América.