Da redação – O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou hoje (12) uma conspiração do imperialismo norte-americano para assassiná-lo e destruir a Venezuela “em 20 pedaços” como foi feito na Líbia ou na Síria.
“Venho outra vez denunciar o complô que, a partir da Casa Branca, estão preparando para violentar a democracia venezuelana, para me assassinar e para impor um governo ditatorial na Venezuela”, afirmou Maduro, durante coletiva de imprensa no Palácio de Miraflores, sede do governo.
“Há uma campanha incessante para negar a democracia e para criar as condições para justificar qualquer ação promovida pelo governo dos Estados Unidos contra as instituições legítimas e a paz do povo venezuelano”, continuou.
Segundo Maduro, o responsável por tal plano seria o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, que esteve recentemente no Brasil, onde foi recebido com uma continência pelo pau-mandado do imperialismo, Jair Bolsonaro.
“Existe um plano propiciado por John Bolton de treinar forças mercenárias que executaram bandeiras falsas contra forças militares na fronteira, para confundir a opinião pública e justificar um ataque à Venezuela”, disse. “O governo colombiano de Iván Duque é cúmplice do plano de John Bolton para trazer violência a nosso país e denuncio isso.”
Maduro também lembrou da tentativa de assassinato que sofreu em 4 de agosto, quando, durante parada militar pelos 81 anos anos de fundação da Guarda Nacional Bolivariana, dois drones que carregavam explosivos sobrevoaram seu palanque. Um deles explodiu, mas o presidente não saiu ferido.
“Não tenho dúvidas de que o drone que lançaram para me matar foi preparado na Colômbia sob a supervisão do ex-presidente [Juan Manuel] Santos, mas com ordem direta da Casa Branca.