Com mais de 80% das urnas apuradas, as primárias argentinas já apontavam uma vitória da chapa do peronismo, Alberto Fernandez e Cristina Kirchner, contra o atual presidente Maurício Macri. O peronismo ficou cerca de 15% na frente do candidato neoliberal, em uma disputa que terminou 47% a 32%.
Macri declarou que as “eleições ruins” obriga sua chapa a “redobrar esforços” pelo sucesso nas eleições presidenciais.
“Tivemos uma eleição ruim e isso nos obriga, a partir de amanhã, a redobrar os esforços para que em outubro consigamos o apoio necessário para continuar com a mudança”, disse o candidato do Juntos pela Mudança.
Aliada de Macri e governadora de Buenos Aires, Maria Eugenia Vidal também sofreu uma derrota para o Kirchnerismo, com a vitória de Alex Kicillof.
Os resultados explicitam uma profunda crise do atual regime neoliberal argentino, em que o macrismo está tendo dificuldade inclusive em fraudar as eleições a seu favor