No segundo semestre de 2020, o Bahrein, rico país do Oriente Médio, normalizou suas relações diplomáticas com o estado genocida de Israel. Impulsionado pelo então presidente Trump, o acordo visa o estabelecimento de boas relações entre os dois países, contando, inclusive, com diversos memorandos que afirmam entendimento nas áreas econômica, comercial e tecnológica.
Desde então, a população do país tomou as ruas contra este acordo, afirmando um posicionamento claro contra o imperialismo israelense e à favor da causa palestina que, há décadas, sofre nas mãos dos israelenses.
Seguindo esta tendência, o povo bareinita foi às ruas mais uma vez após visita do primeiro ministro de relações exteriores, Yair Lapid, nesta última semana.
A presença de Yair no Bahrein tem como objetivo acelerar a concretização da normalização das relações entre os dois países e, portanto, foi veementemente rechaçada pelo povo que prontamente se mobilizou contra o imperialismo.
Todavia, o regime de Bahrein reagiu violentamente, reprimindo os protestos dos trabalhadores bareinitas que gritavam palavras de ordem como “Saia de Bahrein” e queimavam bandeiras de Israel.