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Corredor humanitário

Rússia abre corredor para evacuar civis capturados pelos nazistas

Forças ucranianas mantém civis presos na fábrica de Azovstal, em Mariupol, enquanto russos cessam fogo ao redor da fábrica

O Ministério da Defesa Russa anunciou que as Forças Armadas russas e as tropas da República Popular de Donetsk (RPD) fazem cessar ações militares, unilateralmente, ao redor da Metalúrgica Azovstal em Mariupol, a partir das 14 horas local (8 horas de Brasília) desta segunda-feira (25), para que os civis no interior da metalúrgica possam sair em segurança.

O coronel-general Mikhail Mizintsev, diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa da Rússia disse nesta segunda-feira (25), que a Rússia exige que Kiev ordene, aos nacionalistas “entrincheirados” na metalúrgica de Azovstal, a libertação dos civis que possivelmente lá estejam.

E disse que as unidades armadas “se retirarão para uma distância segura e manterão a saída de civis da referida área em qualquer direção que escolherem”. E que não há obstáculos para a saída dos civis, além da “decisão de Kiev e dos comandantes das unidades nacionalistas de usar civis como escudo humano”. 

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski afirmou na semana passada que são 1.000 civis no interior da metalúrgica Azovstal. Anteriormente a Rússia ofereceu aos combatentes ucranianos a opção de depor armas e se render, mas eles recusaram. 

A Rússia mantém desde 21 de março uma passagem aberta e segura de Azovstal, mas a vice-primeira-ministra ucraniana Iryna Vereshchuk acusou a Rússia no domingo de não garantir um cessar-fogo na área, que a configuração do corredor não estava correta e não funcionaria, embora em afirmação anterior disse que faria de tudo para funcionar a evacuação dos civis. São afirmações contraditórias. Por fim declara oficialmente que não existe acordo com o corredor humanitário, infelizmente.

A Rússia atacou o estado vizinho no final de fevereiro, após o fracasso da Ucrânia em implementar os termos dos acordos de Minsk, assinados pela primeira vez em 2014, e o eventual reconhecimento de Moscou das repúblicas de Donbass de Donetsk e Lugansk. Os protocolos de intermediação alemã e francesa foram projetados para dar às regiões separatistas um status especial dentro do estado ucraniano.

Desde então, o Kremlin exigiu que a Ucrânia se declarasse oficialmente um país neutro que nunca se juntará ao bloco militar da Otan liderado pelos EUA. Kiev insiste que a ofensiva russa foi completamente espontânea e negou as alegações de que planejava retomar as duas repúblicas pela força.

Diante desses fatos, a imprensa imperialista aliada dos EUA, UE e Otan afirmam, como o governo do Zelenski, que se trata de uma invasão por parte da Rússia. Uma enorme guerra de informação contra a Rússia e Putin.

Os corredores para as saídas dos civis, de membros das forças armadas e das milícias de extrema-direita sempre foram feitos e oferecidos como opção para o fim das ações militares, mas sempre negados pelos militares e milícias ucranianas como o Batalhão Azov Pravi Sektor, etc., inclusive com ameaças e assassinatos dos que quisessem se entregar com bandeiras brancas, fossem civis ou militares.

Há muito que se tem notícias do uso de civis como escudo humano por parte do governo Zelenski. Fotos nas redes sociais onde tanques, lança mísseis e outras peças militares se posicionam ao lado de conjuntos residenciais, shoppings, etc. Também ocorreram fuzilamentos de civis e militares quando saíam pelos corredores organizados pelo exército russo, para irem para regiões fora do conflito militar.

O que temos presenciado é que nesse conflito os russos tentam de todas as formas proteger os civis, inclusive anunciando um ataque programado para determinada região antecipadamente para que a população se retire do local ou se proteja mais efetivamente, evitando a morte deles.

Esse é o caráter ameno e humano dessa incursão de desnazificação e desmilitarização de um país, que poderia ter sido o ninho da serpente do nazifascismo dos tempos atuais e ter se espalhado por demais países com potencial militar importante. Se essa ação militar não tivesse ocorrido, o crescimento da extrema-direita no planeta poderia chegar a níveis iguais ou piores que o ocorrido na segunda grande guerra, já que as armas hoje são muito mais potentes e destruidoras, como é o caso das bombas atômicas, termobáricas, etc.

Porém a imprensa burguesa imperialista não notícia que os corredores estão sendo prejudicados pela ação das milícias ucranianas. Os russos precisam fazer um esforço sobrehumano para evitar a ação nazista contra os corredores. Como já passaram por isso anteriormente, adquiriram conhecimento e ações que impedem essa atrocidade.

Apenas proíbem a imprensa russa de ser exposta nos países do ocidente, para que não saibamos o que eles têm a dizer sobre os avanços das ações, e assim fiquemos reféns da narrativa imperialista, que todos sabem que não é nada confiável. Só mentiras o tempo todo e sobre todos os assuntos, não apenas do conflito entre Rússia e Ucrânia, que na verdade é um conflito entre a Rússia e a Otan, EUA, Inglaterra e UE, que usam a Ucrânia como bucha de canhão para que os imperialistas cheguem ao seu objetivo de forma mais barata, pois os custos financeiros e de vidas são todos do povo ucraniano.

Não noticiam também que os EUA, a Otan e outras nações interessadas em derrotar a Rússia ajudam com armamentos, técnicos e provavelmente militares contra a Rússia. Apesar dessas alianças espúrias dos países imperialistas com o governo nazi do Zelenski, a Rússia tem se mostrado muito superior em questões de inteligência militar, estratégias e equipamentos muito superiores que o imperialismo burguês decadente. Todas as ações contra a Rússia até agora não só não surtiram efeito prático, como resultaram em um tiro que saiu pela culatra, afetando substancialmente toda a UE, Inglaterra e EUA e o comércio mundial.

Segundo Mizintsev, esta solicitação será expressa de forma ininterrupta às formações ucranianas em Azovstal por meio de canais de rádio a cada 30 minutos. Além disso, a Rússia informou imediatamente o lado ucraniano sobre esta questão através da vice-primeira-ministra da Ucrânia, Irina Vereshchuk.

Mizintsev informou também que o Exército russo está pronto para mais uma vez abrir um corredor humanitário para saída de civis do território da Azovstal, em Mariupol. O sinal para iniciar a ação humanitária será o levantamento de bandeiras brancas por aqueles que queiram aproveitar a oportunidade para se retirar ou se render.

Como vemos, a atuação da Rússia está longe de ser um ataque sequer parecido com os que os EUA e Otan fizeram contra o Iraque, a Síria, o Afeganistão, a Líbia ou o que Israel faz com os palestinos. Deixando esses países arrasados na infraestrutura e economicamente. A Rússia e o Putin têm mantido o máximo que podem da infraestrutura das cidades tomadas, não cortam os serviços de eletricidade, etc. e cuidam da população. Por isso são bem recebidos nas cidades que libertam o povo do nazifascismo do Zelenski. 

Por diversas vezes abriram corredores seguros para que a população e mesmo os militares saíssem do conflito por opção. Muitos desses já estão seguros em território russo, em cidades próximas à fronteira do Donbass, em vários abrigos de refugiados com atendimento médico, psicológico, alimentar e toda a infraestrutura para que possam ficar bem até o fim do conflito e poderem voltar para casa em segurança.

Se esse é o demônio Putin, imagina o que seria o Biden, Boris Johnson, Macron, etc., não há nem palavras que os definam. É preferível o demônio Putin a esses pseudo santos mencionados acima. Sem a menor sombra de dúvidas.

Na nossa opinião, a Rússia não está apenas se defendendo, mas também libertando a Ucrânia e todo o leste europeu do imperialismo. Por isso estamos do lado dos russos, como bem disseram nossos correspondentes em Rostov do Don, Vasco e Rafael. E todo apoio à Rússia, e que tenham sucesso na ação.

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